domingo, 23 de junho de 2013

Quantos são os ciganos?


10 Outubro 2011


Jurnalul Naţional, 20 Outubro 2011

“Alguma vez saberemos o número exacto de ciganos romenos?” Esta é a questão que coloca o Jurnalul National, com o título “No recenseamento, deduzimos os ciganos”. A 20 de Outubro começa de facto o primeiro recenseamento realizado segundo as regras europeias desde o colapso do comunismo, em 1989. Um dos grandes desafios desta operação, que durará até 31 de Outubro, é a resposta à questão, que colocamos tanto à Roménia como à UE. Deste modo, segundo a Romani Criss, a ONG que teve o cuidado de informar a população cigana sobre o recenseamento – em especial com a distribuição de crachás que diziam “Ser cigano é fantástico!” – são cerca de 2,5 milhões de pessoas, enquanto segundo as autoridades, os ciganos são 500 mil. “Entre as vantagens da sinceridade – mais fundos europeus, mais bolsas de estudo – e o medo de ser estigmatizado” e pagar mais impostos, os ciganos estão a enfrentar uma escolha difícil, escreve o diário de Bucareste.

Em 2050, os romenos serão um pouco mais ciganos
5 Janeiro 2011

Gândul, 5 janeiro 2011 "Qual será o rosto da Roménia em 2050?", interroga-se o diário Gândul. A fotografia de uma criança cigana publicada em primeira página dá uma resposta. A taxa de natalidade dos romenos é de 1,3 crianças por mulher, explica o diário, ao passo que as mulheres de etnia cigana têm uma média de três crianças e as mulheres da comunidade magiar, 1,2. Dos atuais 21 milhões e 400 mil habitantes, a Roménia poderá atingir os 15 milhões em 2050, com um número proporcionalmente maior de minorias. O diário romeno estabelece um paralelo com a população dos EUA, onde os indivíduos de raça branca serão ultrapassados em número, em 2050, pelas atuais minorias, nomeadamente por hispânicos.

A época da caça ao cigano ainda não acabou
6 Abril 2011



Gyöngyöspata (Hungria), a 12 de Março de 2011. Os membros do Szebb Jövoert cercaram a casa de uma família cigana.

Hungarianambiance

Numa altura em que a UE pede aos Estados-membros mais esforço para integrar os ciganos que vivem nos seus territórios, as intimidações da extrema-direita magiar contra a “criminalidade cigana” continuam, sem que o governo de Viktor Orbán, que preside à União, reaja.
Joëlle Stolz

Com a sua igreja medieval e as suas caves vinícolas aninhadas no flanco da colina, Gyöngyöspata é semelhante a muitas outras aldeias húngaras: a sede da autarquia data da época comunista, o supermercado Coop, os jardinzinhos bem arranjados onde despontam os primeiros jacintos, as ruas lamacentas do gueto cigano.

No entanto, durante o mês de Março, um pouco do futuro da Europa jogou-se aqui, nesta pequena localidade de 2850 habitantes, a uma hora de carro de Budapeste. Enquadrada pelo partido Jobbik (que entrou no Parlamento com 16,8% dos votos, em Abril de 2010, mas em queda nas sondagens), a extrema-direita fez de Gyöngyöspata um laboratório contra a “criminalidade cigana”, patrulhando dia e noite com o apoio dos aldeões, que durante mais de duas semanas deram cama e comida aos milicianos.

No dia 6 de Março, o dirigente nacional do Jobbik, o deputado Gabor Vona, discursou perante 1500 milicianos. A maior parte usava o uniforme negro do Szebb Jövoert (“Por um futuro melhor”), uma organização que se abriga sob o tecto legal das milícias civis de autodefesa das aldeias. Havia indivíduos agressivos, de cabeça rapada, que brandiam machados e chicotes e andavam com um pitbull ao lado. Nos primeiros dias, as famílias ciganas nem sequer se atreviam a mandar os filhos à escola.
Viktor Orbán elogia a coragem magiar

A polícia local não interveio, apesar da semelhança entre o Szebb Jövoert e a Guarda Húngara, uma milícia próxima do Jobbik que se dedicou, também, às mesmas manobras de intimidação para com a minoria cigana, antes de ser dissolvida pelo Tribunal Constitucional, em 2009. Foi preciso esperar que as milícias abandonassem a aldeia, de livre vontade, a 16 de Março, para que o Governo do primeiro-ministro conservador, Viktor Orbán, começasse a reagir.

A 15 de Março, durante os festejos do dia nacional da Hungria, Orbán fez um discurso, em Budapeste, em que elogiou a coragem magiar perante as ordens das potências estrangeiras, incluindo a União Europeia (UE), de que, este semestre, assume a presidência rotativa. Não disse uma única palavra sobre Gyöngyöspata.

No entanto, nesse mesmo dia, uns quantos contra manifestantes, conduzidos por Aladar Horvath, do Movimento para os Direitos Cívicos dos Ciganos, fez-se ouvir. Entre eles, o pastor Gabor Ivanyi e dois deputados do LMP, o pequeno partido Verde Liberal (que nas legislativas de 2010 teve, apenas, 314 votos, apesar dos potenciais seis mil eleitores ciganos).

“Aqui, votámos maioritariamente no Fidesz [o partido de Orbán, que goza de uma maioria de dois terços no Parlamento], porque nos prometeram trabalho”, lembra Janos Farkas, o chefe da comunidade cigana de Gyöngyöspata, que tem cerca de 500 pessoas. Um ano depois, a taxa de desemprego húngara não baixou, mas só há um subsídio por família. E o Governo diminuiu o orçamento destinado às “administrações autónomas” das minorias.
"Antes de sermos ciganos, somos húngaros!"

Depois da reprivatização das florestas, em 1992, deixaram de poder apanhar cogumelos e de recolher lenha para se aquecerem. “Propusemos, em troca desse pagamento em espécie, ficarmos responsáveis pela limpeza das matas. Mas os proprietários recusaram. Há mais de cinco séculos que vivemos aqui, os nossos antepassados ajudaram a defender dos turcos este belo país, antes de sermos ciganos, somos húngaros!”, afirma Farkas.

A delinquência aumenta no campo, onde os habitantes se sentem abandonados. Algumas mortes chocaram profundamente a opinião pública, como a de um professor, linchado em Olaszliszka (noroeste do país), em finais de 2006, à frente dos seus alunos, porque tinha tocado com o carro, levemente, numa menina cigana. O Jobbik erigiu-lhe um monumento. Pelo contrário, a série de ataques mortais contra os ciganos, levada a cabo em 2009 por um grupo de neonazis que atualmente estão a ser julgados em Budapeste, não comoveu a população.

Em Gyöngyöspata, a origem do conflito parece ter sido a compra de casas, pela Cruz Vermelha Húngara, para realojar as famílias ciganas que ficaram sem casa durante as inundações de 2010. A perspectiva de os ver instalados no centro da aldeia suscitou grandes resistências. Os habitantes da aldeia escreveram a Gabor Vona, explica Oszkar Juhasz, presidente da secção local do Jobbik (26% nas legislativas de 2010).
A taxa de natalidade dos ciganos é uma ameaça

Juhasz é viticultor, descende de uma dessas famílias de pequena nobreza que sempre viveram pouco melhor do que os seus criados mas que acreditam ser o corpo e a alma da Hungria milenar. À entrada da sua casa tem um mapa do país com as fronteiras tal como eram antes de 1920.

Para a extrema-direita, obcecada pela perda histórica de dois terços dos seus territórios nacionais, a natalidade dos ciganos é uma ameaça: “Desde 1898, o seu número multiplicou-se por mais de cem. Não somos racistas, mas a política de integração dos ciganos significa, muitas vezes, baixar o nível de vida dos que não são ciganos”, diz ele.

No sábado, dia 2 de Abril, vestindo o seu uniforme negro, Oszkar Juhasz desfilou pelas ruas de Hejöszalonta (nordeste), aldeia de 900 habitantes, lado a lado com outros “patriotas húngaros”. Na véspera, o líder do grupo parlamentar do Fidesz, Janos Lazar, perante os jornalistas, levantou a hipótese de suavizar a lei sobre o uso e porte de armas, em benefício da autodefesa. Uma reivindicação do Jobbik.

Discriminações: um roteiro de boas intenções

“A integração dos ciganos nos países membros será supervisionada pela Comissão Europeia”: assim resume o Hospodářské noviny o roteiro para a luta contra as discriminações de que são vítimas os ciganos, apresentado a 4 de abril pela comissária europeia da Justiça e dos Direitos Fundamentais, Viviane Reding. A Comissão quer que todos os países adoptem uma nova estratégia de integração, que tenha em conta as especificidades de cada uma das comunidades ciganas. Na mesma altura, Reding reconheceu que os Estados-membros estão a demorar muito tempo a gastar os recursos disponíveis: dos 2,6 mil milhões de euros destinados a projectos para a integração dos ciganos, apenas 100 milhões foram usados. A maior parte dos 12 milhões de ciganos que vivem na UE são vítimas de discriminação – especialmente na Roménia e na Bulgária –, constata um estudo recente realizado em seis países da União (Bulgária, Hungria, Letónia, Roménia e Eslováquia), segundo o qual apenas 42% das crianças ciganas acabam a escola primária, contra 97,5% das outras crianças europeias. Segundo um comunicado da Comissão, a integração dos ciganos em cada um dos países deverá dar primazia sobretudo à educação, mas também ao alojamento, à saúde e ao emprego, explica ainda o Hospodářské noviny, que cita um estudo do Banco Mundial, segundo o qual “a plena integração pode representar cerca de 500 milhões de euros por ano aos países envolvidos, graças aos ganhos de produtividade, à redução das despesas sociais e ao aumento das receitas fiscais”. No entanto, as associações que trabalham para a integração dos ciganos estão decepcionadas: interrogado pelo EUobserver, um representante da rede ERGO qualifica como “decepcionante” a comunicação da Comissão porque, explica o sítio de informação de Bruxelas, “confia aos Estados a tarefa de resolver as discriminações sofridas por esta minoria – coisa que certos governos, como é o caso do de Budapeste, não têm vontade de fazer”.

Restaurantes fechados a ciganos
27 Janeiro 2011


Gazeta Wyborcza, 27 Janeiro 2011 “Menu só para polacos”, é o título do Gazeta Wyborcza, descrevendo que diversos restaurantes da cidade de Poznań se recusam a servir ciganos. “Os ciganos chegam em grupos e geram o caos. Espalham confusão”, justifica-se Klaudia Lopez, proprietária do restaurante Cuba Libre. A proibição é inconstitucional, mas a polícia rejeitou uma reclamação formal da organização local de ciganos. O ministro do Interior planeia enviar mediadores a Poznań, para encetar um diálogo entre ciganos e proprietários de restaurantes. “Todos os dias se dão casos de agressão contra ciganos na Polónia [o número estimado é de 35 mil]. Em Varsóvia e Lublin, somos postos fora das lojas. Em Bytom, ocorreram ataques brutais contra ciganos”, conta Roman Kwiatkowski, cofundador da associação cigana polaca. E acrescenta que “nenhuma outra minoria na Europa é tão discriminada como os ciganos. A sua situação começa a assemelhar-se à dos judeus antes da II Grande Guerra.”

Ciganos excluídos das ajudas europeias
12 Novembro 2010


Trouw, 12 Novembro 2010

“Os fundos da UE não chegam aos ciganos”, é o título do Trouw, segundo o qual a complexidade das regras e dos procedimentos necessários para beneficiar das ajudas europeias impedem os ciganos de se candidatarem a esses fundos. Ao mesmo tempo, várias ONG e agências governamentais citadas pelo diário afirmam que grande parte do orçamento destinado aos ciganos desaparece nos bolsos dos políticos locais e de organismos com vocação pouco clara, e que há “falta de vontade política, na Roménia, para melhorar as condições de vida dos ciganos”. Segundo a ONG romena Agenţia Împreună, das mais de 300 organizações que supostamente trabalham com ciganos, apenas 20 são activas.

“Tigan” e “Jidan” figuram finalmente no dicionário
22 Setembro 2011


Jurnalul Naţional, 22 Setembro 2011

"'Tigan’ [cigano] e ‘Jidan’ [vigarista de etnia cigana] vão ser modificados no novo DEX", o dicionário de referência da língua romena, traz o Jurnalul National na primeira página, saudando uma decisão que põe cobro a uma longa "querela linguística". Em Fevereiro, as organizações ciganas solicitaram a abolição da definição da palavra "cigano" como "epíteto dado a uma pessoa que tem maus hábitos" e a adição das características dos ciganos romenos. Em Agosto, o Centro de Vigilância e Luta contra o Antissemitismo (MCA) exigiu por sua vez à Academia Romena, que publica o DEX, que seja claramente esclarecido o carácter pejorativo da palavra "jidan". "A Academia fez propostas de alteração ao MCA, que tem até 27 de Setembro para se pronunciar", explica o Jurnalul.

Provedor pede mais proteção para os ciganos
27 Abril 2011

Svenska Dagbladet, 27 Abril 2011

"Uma protecção jurídica mais importante para os ciganos", titula o Svenska Dagbladet, por ocasião do lançamento do relatório do Provedor contra a discriminação étnica em relação aos direitos de quase 50 mil ciganos que vivem na Suécia. Neste documento, esta figura mediadora constata que as discriminações fazem parte da realidade quotidiana dos ciganos neste país e preconiza a revisão da actual legislação a fim de assegurar uma protecção eficaz dos seus direitos em termos judiciários. O jornal constata, com efeito, que as discriminações são particularmente difíceis de provar no sector dos serviços sociais, "um domínio onde inúmeros ciganos apresentam denúncias sem conseguirem indemnizações", explica, ao jornal, um membro do Gabinete do Provedor.

Ciganos sob pressão em Varnsdorf
5 Outubro 2011



Varnsdorf (República Checa), 3 de Setembro de 2011. Policia guarda hotel que abriga ciganos.
Romea os

A 500 metros da fronteira alemã, há várias semanas que Varnsdorf é palco de manifestações de extrema-direita contra a minoria cigana – 500 dos 16 mil habitantes da cidade. Cristalizam as tensões entre a maioria e uma comunidade cuja integração ainda levanta problemas.
Kateřina Eliášová

Num quarto, situado no rés-do-chão do centro de acolhimento T. G. Masaryk, cerca de trinta crianças amontoam-se em beliches. Ondřej trabalha para a ONG Nenávist není řešení [O ódio não é solução]. Distribuiu entre eles os jornais de há uma semana, cheios de fotografias da última manifestação em que participaram os habitantes da cidade com dezenas de ‘cabeças rapadas’. “Agora, vamos falar sobre o que está nestas fotografias”, propõe Ondřej às crianças. “É a manifestação contra nós”, diz uma menina de 10 anos. “E o que pensas disso?”, pergunta Ondřej. “São uns idiotas”, responde um rapaz de 9.

Lá fora, meia centena de polícias fortemente equipados preparam-se para intervir. “Estou aqui pela quarta vez e acho que ainda aqui estarei na próxima semana”, diz um deles. A missão destes polícias é impedir que a multidão invada o centro de acolhimento.

Desde há algum tempo que, ao fim de semana, Varnsdorf é palco de manifestações contra os habitantes ciganos da cidade. A última foi organizada por Lukáš Kohout. Tornou-se conhecido ao acompanhar os responsáveis políticos, fazendo-se passar por seu assistente. De manhã, houve um debate no cinema da cidade com representantes do município. Serviu para exaltar os ânimos antes da manifestação da tarde. “Não aguento mais estes ciganos. Encontro às duas horas, na praça. Vamos tratar deles”, estão a combinar dois homens, no vestíbulo do cinema.
Proteger as crianças

Miroslav Brož, porta-voz da Nenávist není řešení, acompanha os repórteres do Hospodářské noviny na visita aos três andares do centro de acolhimento. Os ocupantes não têm dinheiro suficiente para pagarem os apartamentos em que vivem a maior parte das pessoas. A cidade recebe três mil coroas [cerca de 140 euros] por adulto e duas mil [cerca de 70 euros] por cada criança. “Estamos aqui hoje para tranquilizar as pessoas e para entreter as crianças. Para nos certificarmos de que eles saem e que nada lhes acontece”, explica Brož. “O município emprega muitos trabalhadores na área social, mas hoje nenhum deles está aqui” diz ele, suspirando.

Algumas cabeças de crianças e de adultos emergem dos quartos. Minha senhora, sabe quando vai acabar? Queremos sair”, interroga, de cara zangada, uma mulher idosa. Não é cigana. Chegou ao centro de acolhimento depois de ter ficado sem conseguir pagar arrendamento a preços normais. “Sim, percebo porque é que as pessoas estão furiosas com os ciganos que roubam e semeiam a confusão. E que por vezes espancam as pessoas. Mas não são todos assim. Uma moeda tem sempre duas faces”, diz ela. “Tive um emprego, uma família e hoje não tenho nada”, conta, para explicar a sua presença no centro de acolhimento, sem dar mais pormenores sobre as suas desventuras.
“Não é fácil viver com eles”

Um polícia da brigada anticonflitos explica assim o problema de Varnsdorf : “De facto, não me surpreende absolutamente nada que os habitantes de Varnsdorf tenham problemas com a comunidade cigana. Não é fácil viver com eles na mesma cidade. São cada vez mais os que vêm viver para cá por causa destes centros de acolhimento que os empresários se puseram a fazer em grande escala”.

Muitos empresários da região, de facto, baseiam a sua actividade no reagrupamento de pessoas em difícil situação social. Ganham dinheiro graças aos subsídios destinados aos centros de acolhimento, tal como o município, que também tem algumas destas estruturas.

Em T. G. Masaryk vive cerca de uma centena de pessoas. É a isto que chamam centro de acolhimento. A maior parte dos seus ocupantes está furiosa por ter de ficar fechada dentro do centro, num ensolarado sábado, para não correr o risco de provocar um conflito.

Mas alguns também estão com medo. Por isso, durante a manhã, não foram ao debate com o resto da população, no cinema. “Da próxima vez, temos de ir falar com essas pessoas. Não somos apenas um bando de ladrões e malfeitores”, afirma Vyskočil empurrando František Godl para a frente da objetiva. “Franta fez um curso de requalificação de aprendizagem informática. Ninguém lhe quis dar emprego. Queria trabalhar na área social, mas também não conseguiu. Foi atirado para aqui” diz Vyskočil furioso.

Três horas depois a multidão vai-se embora. Os polícias impediram-lhe o acesso ao centro social. Cada qual vai tratar dos seus assuntos. “Agora, vou sair com as crianças, ficaram aqui fechados durante todo o dia, precisam de ir lá para fora apanhar ar”, diz, despedindo-se, Kumar Vishwanathan, um assistente social indiano que ganhou grande experiência com a comunidade cigana da região de Ostrava. Recebeu o prémio František Kriegl pelo seu trabalho com a associação Vzájemné soužití [Viver juntos] e foi condecorado pela embaixada dos Estados Unidos pela sua actividade a favor da melhoria das relações entre ciganos e não ciganos checos.

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