quinta-feira, 29 de maio de 2014

O direito ao esquecimento








Na Europa, o direito ao esquecimento foi
bem recebido; nos Estados Unidos, criticado.
Debate com especialistas sobre uma
decisão histórica. JOANA GORJÃO HENRIQUES

Uma decisão do Tribunal de Justiça
da União Europeia na semana passada
— que reconheceu o “direito
ao esquecimento” no caso de um
cidadão espanhol — provocou uma
onda de debates e uma divisão
entre Europa e Estados Unidos.
Ao obrigar a Google a eliminara ligação
 entre o nome de Mario
Costeja González e o anúncio publicado
no jornal La Vanguardia em 1998 pelo
Ministério do Trabalho e dos Assuntos Sociais
espanhol (sobre um leilão de imóveis para o
pagamento de dívidas à Segurança Social em
que ele era um dos devedores), será que o tribunal
deixou uma porta aberta para a censura
ou tratou da protecção da privacidade?
O “direito ao esquecimento” quer dizer que
um europeu pode pedir que os seus dados pessoais
sejam eliminados da Internet — são as
informações que damos quando subscrevemos
um serviço, por exemplo. Mas dados pessoais
podem ser mais do que nome e data de nascimento,
e os responsáveis pelo seu tratamento
são também variados. A decisão polémica do
tribunal já fez história.
Mario Costeja González exigiu que fosse eliminada
a referência ao tal anúncio, que aparecia
nos resultados das pesquisas no Google
quando se digitava o seu nome, alegando que
estava a ser infringido o direito à privacidade,
algo com que o tribunal concordou no caso da
Google (ele queria que o jornal La Vanguardia
também eliminasse o anúncio, mas o tribunal
não lhe deu razão nesse caso, os meios
de comunicação social estão isentos desta
decisão).
A partir de agora, como diz o tribunal, quem
quiser ver removida a informação sobre si dos
resultados de pesquisa tem de fazer um pedido
à Google, que, por sua vez, analisa se a
informação é de interesse público. Mas, porque
será a Google a decidir se um pedido deve
ser acatado ou não, houve quem falasse de
atribuição de um “poder de julgamento” e,
portanto, de eventual censura, atribuído ao
motor de busca.
O que é visto como um passo para proteger
a utilização de dados pessoais pode ser considerado
também uma porta para que alguém
tente apagar o seu passado, a sua história.
Exemplos mais comuns que têm sido dados:
políticos que não querem ver o seu nome associado
a determinada informação, criminosos
que pedem para o seu crime ser eliminado da
história online.
De um lado, o ponto de vista europeu: esta é
uma decisão histórica, a mais importante que
o Tribunal de Justiça da União Europeia tomou
sobre protecção de dados, analisa Alexandre
Sousa Pinheiro, professor na Faculdade de Direito
da Universidade de Lisboa e especialista
em protecção de dados.
Em entrevista à Revista 2, o jurista lembra
que algumas das questões do acórdão já tinham
sido referidas em 2003. “Do ponto de vista técnico,
o acórdão é um texto muito rico, tem uma
decisão que pode afectar o quotidiano das pessoas.
O que está em causa é saber se um motor
de busca [Google] efectua tratamento de dados
e não é apenas um espaço onde fornecedores
colocam informação”, analisa. “Considera-se
que a Google faz tratamento de dados pessoais,
nomeadamente no que se refere à indexação
automática, ao armazenamento temporário
e colocação à disposição dos internautas. A
Google argumentava que era apenas um motor
de busca, que não fazia tratamento de dados.
O tribunal vem dizer que a Google faz, sim,
tratamento de dados.”
Daí a decisão ser, na sua opinião, inovadora
— e não uma porta para a censura. Está, aliás,
a ser discutida uma alteração à legislação
europeia sobre protecção de dados — e que
promete vir a ser igualmente polémica. Em
2012, a vice-presidente da Comissão Europeia
Viviane Reding explicou a reforma em curso,
nomeadamente o direito a ser esquecido — e
que signifi ca que os europeus têm o direito,
“e não apenas a possibilidade”, de desautorizar
o processamento de dados pessoais. “O
direito à privacidade baseia-se em leis que já
existem para lidar melhor com os riscos de
privacidade online”, escrevia. “É o próprio
indivíduo quem está na melhor posição para
proteger a privacidade dos seus dados. (…)
Se alguém não quiser mais que os seus dados
pessoais sejam tratados ou armazenados por
um agregador, e se não existir qualquer razão
para os manter, então devem ser removidos
do sistema.” E chamava a atenção para o facto
de existirem excepções, como os arquivos de
jornais: “É claro que o direito a ser esquecido
não se pode sobrepor ao direito de apagar a
história. E nem o direito a ser esquecido pode
prevalecer sobre a liberdade de expressão e a
liberdade de imprensa.”
Ou seja, terá de existir sempre uma “ponderação”
entre protecção da vida privada
e da privacidade e liberdade de expressão,
continua, por seu lado, Alexandre Sousa Pinheiro.
Que resume: havia um vazio legal em
relação aos motores de busca, esta decisão
vem preenchê-lo. Quem o procurar na Internet pode
encontrar um perfi l verdadeiro
ou um perfi l falso. Houve até uma
altura em que se poderia entrar
num blogue que não era da sua
autoria mas que clonava a sua
identidade. Luís Alves da Costa,
54 anos, tem comentários online
feitos com a sua fotografi a e com
o seu nome — e em nome de um
heterónimo que criou. Mas qual deles é verdadeiro,
qual deles é falso?
Diz-se vítima de perseguição online por uma
pessoa que sabe quem é e contra quem já apresentou
queixa por exposição de dados pessoais,
calúnia e difamação, entre outras. “Estava
constantemente em metamorfose, usava um
nome uma semana, apagava e mudava.”
Pintor, professor de Matemática, poeta, artista
plástico, Luís Alves da Costa entrou no
mundo da blogosfera com vários heterónimos,
entre eles um que se chamava Arrebenta. Era
uma personagem que usava um registo de sátira
política, descreve. Escrevia num blogue
colectivo, o Braganza Mothers, onde participavam
“acima de 20 pessoas”, das quais ele
só conheceu algumas a posteriori.
A “criatura”, como ele chama à pessoa que
diz que o persegue desde 2007,
criou um alterego com o nome Arrebenta. “Por isso, a história
não é simples”, conta. Explicando: há uma
primeira versão do blogue colectivo Braganza
Mothers que é desactivado em 2007, é aberto
depois um “substituto” com outro nome, Vicentinas
de Braganza, desactivado também por
causa dos ataques. Luís criou outros blogues
até chegar novamente ao actual Braganza Mothers,
agora com caixas de comentários fechadas
por causa das perseguições online.
“A segunda fase é que é mais complexa”,
diz. Porque, nessa “segunda fase”, o alegado
perseguidor revelou, na Internet, quem estava
por trás da personagem Arrebenta e publicou
dados da vida privada de Luís, nomeadamente
a morada, o local de trabalho e nome de alguns
colegas da Escola Secundária Marquês de Pombal,
onde dá aulas de Matemática.
Luís não tem a certeza de se tratar apenas
de uma pessoa, mas diz que sabe quem está
no centro. Em 2012, “a coisa tornou-se muito
grave, bastava suspeitar que alguém tinha
um contacto comigo e atacava [online]”. Fez
amizades no Facebook com amigos dele. “Ou
seja, mesmo que me queira libertar disto não
consigo. As pessoas escrevem-me a dizer: olha,
ela passou aqui. Não posso fazer mais nada. Já
apresentei uma queixa.”
Recorreu à Associação de Apoio à Vítima, à
Linha de Apoio Professor, à Comissão Nacional
de Protecção de Dados e o seu caso está a ser
investigado pela Polícia Judiciária. Ao mesmo
tempo, foi acusado “por a perseguidora” de
expor os seus dados pessoais no comentário
de um blogue — acusação que ele nega — e de,
através do seu blogue satírico, difamar fi guras
públicas.
Para complicar ainda mais a história, a alegada
perseguidora terá criado um blogue clonado
do blogue em que Luís participava, com
um nome quase igual (Vicentinas de Bragança
Mothers) — e foi lá que publicou uma fotografi a
sua e do seu pai. Luís fez queixa à Google, que
encerrou o blogue. Nos arquivos que guardou,
vê-se a foto dele como autor e o conteúdo é entre
o confuso e o ofensivo. Luís quer que o rasto
online que a perseguidora criou seja apagado,
mas exemplifi ca com este arquivo ao qual
conseguiu aceder depois de o blogue ter sido
encerrado para dizer que estamos perante um
dos problemas da Internet, o facto de guardar
tudo algures. “Fiquei refém do que está escrito,
neste momento não posso apagar.”
Casos de difamação online como o seu existem
vários, mas o Ministério Público não regista
dados sobre o que considera serem fenómenos
criminais: os crimes de difamação
são registados como tal, independentemente
do meio utilizado, diz o gabinete de imprensa
da Procuradoria-Geral da República, que
responde pelo Ministério Público (pode ser
através da Internet ou outro meio). A Polícia
Judiciária remeteu para o Ministério Público
qualquer esclarecimento sobre este tema. Por
outro lado, a Comissão Nacional de Protecção
de Dados (CNPD) também não tinha informação
sobre números de casos de difamação online
— ou seja, quantos casos como o de Luís
Alves da Costa ou do espanhol Mario Costeja
González existem não é fácil de aferir. Filipa
Calvão, que preside à CNPD, diz que não tem
conhecimento de queixas parecidas à do espanhol,
mas lembra que têm sido feitos vários
pareceres a indicar que as bases de dados não
sejam associadas a motores de buscas.
Luís Alves da Costa poderia pedir à Google,
por exemplo, que eliminasse a associação entre
os comentários nos blogues e os resultados
da pesquisa a partir do seu nome. Porque esta
decisão do Tribunal Europeu coloca em causa
o facto de comentários e participações em
fóruns, por exemplo, aparecerem nos resultados
de pesquisa, por serem considerados
como tratamento de dados pessoais, lembra
Alexandre Sousa Pinheiro.
Se de um lado se levantaram vozes europeias
a favor da decisão, do outro há críticos americanos.
Para especialistas como Jeff Jarvis, guru
americano da Internet e um dos defensores da
ideia de tornar público aquilo que muitos consideram
que deve ser privado, casos como o de
Luís Alves da Costa não precisam do “direito
ao esquecimento” — têm outras ferramentas
à disposição que lhes permitem ir atrás dos
perseguidores. O direito ao esquecimento “é
um atentado à liberdade de expressão”, diz
em entrevista telefónica a partir de Nova Iorque
o autor de O Que Faria o Google? (Gestão
Plus, 2010), director do Tow-Knight Center
for Entrepreneurial Journalism na CUNY (CityUniversity of New York),
e consultor de várias
empresas de media.
É ainda uma manobra cínica política, classifi -
ca, “muito perigosa”. “Neste caso, nem sequer
se está a ir atrás de uma fonte de informação
ou de uma informação errada, mas da Google.”
E compara: “É como ir a uma biblioteca
e retirar alguns cartões do catálogo quando
estes existiam.”
Jeff Jarvis usa um exemplo: se alguém escrever
online que ele é “um parvo americano”,
e Jeff pedir à Google para eliminar esse link,
então isso “afecta o direito de a pessoa dizer
que eu sou um parvo”. “Se você me ofender,
já existem leis que me permitem processá-la
— também há meios que me permitem responder-
lhe a si online. Mas dizer que algo que deve
ser esquecido se torna conhecimento proibido….
Será que os europeus não percebem os
perigos disso?”
Para Jeff Jarvis, que chegou a falar publicamente
do seu cancro da próstata e escreveu
um livro onde escrutina o que chama o pânico
moral em relação à privacidade — Public Parts:
How Sharing in the Digital Age Improves the Way
We Work and Live — a própria ideia de “desassociar”
os links do nome de alguém é igualmente
perigosa. Porque a associação de links é a base
da Internet. “Tudo o que a Google faz é procurar
na Web o que lá está, é usar os cliques dos
utilizadores para priorizar esses links. Dizer
à Google para não fazer os links… então e em
relação a mim? E se eu fi zer uma ligação para
algo que você não quer, será que me pode processar
e levar-me a tribunal? O processo é claro:
os links tornam-se agora discurso proibido.” E
o problema que a decisão levanta é também “a
noção de que uma pessoa é responsável pelo
que linka” e isso é “extraordinariamente perigoso
para a liberdade de expressão”. Mais:
coloca a Google numa posição de decisão,
“torna-a um tribunal de julgamento de bons e
maus links”. “Não queremos que a Google faça
isso. O tribunal faz da Google uma espécie de
grande censor. Isso é ridículo.”
Casos como o de Luís Alves da Costa não
devem ser enquadrados neste “direito ao esquecimento”,
analisa, porque “basta ir atrás
do criador” do conteúdo, que não é a Google.
“A Google é que vai julgar a veracidade ou falsidade
do conteúdo que é criado? Isso é tratar
a Internet como uma publicação que pode ser
censurada, e a Internet não é isso: a Internet
é a esquina de uma rua. Você vai à esquina da
rua dizer a alguém que está à conversa: ‘Não
pode dizer isso’?”
Chegamos ao ponto das diferenças
culturais entre Estados Unidos e
Europa. Jeff Jarvis diz que nos
EUA isto era impossível acontecer,
porque a 1.ª Emenda à
Constituição — e a chamada secção
230 — protegem a liberdade
de expressão e a “conversa” na
Internet. “Se tiver um fórum de
discussão no nosso site, você não
é responsável pelo que alguém escreve. A secção
230 surge da necessidade da conversa em
democracia e na Internet. No dia em que alguém
for responsável pelos conteúdos dos
links que publica a Internet está morta, ponto.
Este é o perigo desta decisão.”
Para este americano, há um “pânico tecnológico”
na Europa que tenta travar as mudanças
trazidas pela Internet. Por outro lado, a
Internet, defende, permite-nos também “responder
e criar o nosso próprio conteúdo”. Por
isso, a solução para casos como o de Mario
Costeja González não é apagar links, é ele criar
conteúdo verdadeiro e interessante sobre si
mesmo que de alguma forma vai contrabalançando
o outro. “Se for a um website como
o reputation.com, a estratégia básica é criar
mais conteúdo sobre alguém. Se me pesquisar
na Internet, repara que há muita coisa,
sou mais aberto e isso é melhor, dá-me mais
voz pessoal sobre a minha reputação. A nossa
reputação nunca está sob o nosso controlo,
nunca controlaremos o que os outros pensam
de nós, e de novo: estamos a tentar exercitar
o controlo sobre o que os outros pensam de
nós?”, pergunta, retoricamente, com tom indignado.
Professor na Faculdade de Direito da Universidade
de Chicago, Eric Posner, que também
escreve na revista Slate, é dos poucos americanos
a defender convictamente a decisão
do Tribunal Europeu. Explica aquilo que para
ele são as diferenças entre as duas culturas:
nos EUA, por causa da 1.ª Emenda e da Constituição,
há restrições muito fortes à regulação
da liberdade de expressão. Na Europa, a
liberdade de expressão também é um valor,
claro, mas é algo que se negoceia em pé de
igualdade com outros valores. Este caso concreto
do espanhol Mario Costeja González é
mais sobre privacidade do que sobre liberdade
de expressão. “Nos EUA, as pessoas tendem
a dar mais valor à liberdade de expressão do
que à privacidade.”
Exemplos: os europeus estão dispostos a
“comprometer” a liberdade de expressão a
favor de outros valores, como o discurso de
ódio — há leis, por exemplo na Alemanha, que
penalizam o nazismo. Discorda, por isso, de
argumentos que defendem que a Google irá
aceitar a maior parte dos pedidos porque não
quer acumular processos e terá o poder de decidir
o tipo de informação que será associado
a alguém, tornando-se assim uma espécie de
tribunal. “A Google irá ajustar-se à lei europeia
e não vejo qualquer razão para ir longe
de mais, se for longe de mais, sabe que perde
dinheiro.”
Hoje, já é possível fazer queixas à Google
em relação a abusos de direitos de autor e
de propriedade intelectual, acrescenta, e a
empresa pode fechar os links que as violam.
“Não acredito que alguém pense que a Google
não responde de forma aceitável a estas
queixas.”
Assim como também não acredita que a
Google retire facilmente links negativos sobre
alguém, ajudando essa pessoa a reescrever a
sua própria história. Por outro lado, lembra,
a mais-valia deste tipo de decisão está em
exemplos como este: “Se alguém há 20 anos
fez alguma coisa embaraçosa, mas que não
tem nada que ver com a pessoa que é hoje
como trabalhador, amigo ou o que for, então
é bom que se possa retirar a informação. Se
uma criança é presa e punida por algo menor,
ao fi m de alguns anos, essa informação é ilegal
do ponto de vista dos registos públicos — e isso
acontece para que quando o adulto estiver à
procura de emprego não seja prejudicado por
causa dessa informação.”
É verdade, defende, que o desenvolvimento
tecnológico pôs em causa o equilíbrio entre
liberdade de expressão e privacidade que
existia há 20 anos. E conclui: antigamente,
uma notícia fi cava no jornal e apenas poucas
pessoas teriam acesso a ela anos mais tarde,
hoje é tudo público na Internet. “A lei europeia
está a tentar recuperar esse equilíbrio que
tínhamos há 20 anos”, considera.

Jardim Gonçalves: "Rezo por quem me fez mal. Por Berardo também"



Na sua biografia, que vai para as bancas segunda-feira, Jardim Gonçalves revela que reza todos os dias e inclui nas suas preces Joe Berardo. Leia aqui alguns dos excertos publicados esta quinta-feira pela Sábado e o Expresso.

A biografia de Jardim Gonçalves é publicada segunda-feira, 2 de Junho, pela editora D.Quixote. A Sábado e o Expresso publicaram hoje, 29 de Maio, excertos do livro escrito por Luís Osório. Neles, o ex-banqueiro revela que reza todos os dias e inclui nas suas preces inimigos, como Joe Berardo.

"Rezo por quem me fez mal, é básico", sublinha. Por Berardo também. Se tivesse problemas com isso seria um "contra-senso", lê-se em "Jardim Gonçalves: o poder do silêncio". Joe Berardo foi um dos principais envolvidos no afastamento de Jardim Gonçalves do BCP em 2007.

Jardim acusa José Sócrates e António Mexia (presidente da EDP) de terem tido um papel activo no "assalto" sobre o BCP, que provocou uma revolução na estrutura accionista. "Enquanto as primeiras páginas se enchiam de mentiras a meu respeito, o BCP mudava de mãos. Tudo patrocinado por altas figuras do Estado e pelos bancos concorrentes que emprestaram dinheiro com o objectivo de alterar a estrutura accionista e permitir a mudança do poder. A opinião pública estava demasiado ocupada a falar de mim para perceber que, à frente do seu nariz, algo de mais importante acontecia", conta na biografia, segundo um excerto publicado pelo Expresso.

Diz que os novos accionistas do banco entraram para "dividir e destruir" a instituição e que o fizeram "com dinheiro emprestado por outros bancos". "Não tenhamos ilusões: as coisas só podiam acabar muito mal", sublinha. Sobre Paulo Teixeira Pinto, seu sucessor na liderança do banco, Jardim Gonçalves diz ter pensado que "[ele] tivesse menos defeitos". "[Ele] desejava mais, desejava tudo", acrescenta.

O envolvimento com a Opus Dei também é descrito na biografia. Nega que seja um lugar de troca de influências ou uma estrutura elitista. "Se alguém for a um retiro da Obra encontrará taxistas, enfermeiros, juízes, estudantes, professores, empresários agrícolas e toda a espécie de carreiras e pessoas." Diz ainda que a penitência não é um problema, mas que não usa cilício.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

PESSOAS ou NÚMEROS


Descrição: Pedro Afonso, médico psiquiatra no Hospital Júlio de Matos


Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso,
publicado no Público

Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
anos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho
presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela
falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição
da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual,
tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar
que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês,
enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e
complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de
escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando
já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com
responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos
números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de
um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência
neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.

E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma
inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

Pedro Afonso
Médico psiquiatra

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Inquilinos do Túnel do Marquês!




INDECOROSO
acerca da sustentabilidade das reformas...

VERGONHA é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva.

VERGONHA é um Cidadão ter que descontar 35 anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.

VERGONHA é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS.

VERGONHA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.

VERGONHA é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.

VERGONHA é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).

VERGONHA é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens (sempre em 1ª Classe), Cartões de Crédito.

VERGONHA é que s. exas. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).

VERGONHA é s. exas. quando cessam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses.

VERGONHA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.

VERGONHA é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.

VERGONHA é ter Residência em Sintra e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.

VERGONHA é dizerem que o desemprego está em 15,1% com 788.000 desempregados quando se esquecem dos 485.000 que atiraram às urtigas porque já não recebem subsídio e que colocariam o desemprego em 24,4%. E ainda os 300.000 novos emigrados a conselho do primeiro ministro e que se cá estivessem colocariam o desemprego em 30,1%.

VERGONHA é os privilegiados, de que se fala, não pensarem na existência dos inquilinos do Túnel do Marquês!

sábado, 17 de maio de 2014

O IV Reich




A inflamada declaração de Angela Merkel, numa entrevista à televisão pública alemã, ARD, em que sugere a perda de soberania para os países incumpridores das metas orçamentais, bem como a revelação sobre o papel da célebre família alemã Quandt, durante o Terceiro Reich, ligam-se, como peças de puzzle, a uma cadeia de coincidências inquietantes.


Gunther Quandt foi, nos anos 40, o patriarca de uma família que ainda hoje controla a BMW e gere uma fortuna de 20 mil milhões de euros. Compaghon de route de Hitler, filiado no partido Nazi, relacionado com Joseph Goebbels, Quandt beneficiou, como quase todos os barões da pesada indústria alemã, de mão-de-obra escrava, recrutada entre judeus, polacos, checos, húngaros, russos, mas também franceses e belgas. Depois da guerra, um seu filho, Herbert, também envolvido com Hitler, salvou a BMW da insolvência, tornando-se, no final dos anos 50, uma das grandes figuras do milagre económico alemão. Esta investigação, que iliba a BMW mas não o antigo chefe do clã Quandt, pode ser a abertura de uma verdadeira caixa de Pandora. Afinal, o poderio da indústria alemã assentaria directamente num sistema bélico baseado na escravatura, na pilhagem e no massacre. E os seus beneficiários nunca teriam sido punidos, nem os seus empórios desmantelados.


As discussões do pós-Guerra, incluíam, para alguns estrategas, a desindustrialização pura e simples da Alemanha - algo que o Plano Marshal, as necessidades da Guerra Fria e os fundadores da Comunidade Económica Europeia evitaram. Assim, o poderio teutónico manteve-se como motor da Europa. Gunther e Herbert Quandt foram protagonistas deste desfecho.


Esta história invoca um romance recente de um jornalista e escritor de origem britânica, a viver na Hungria, intitulado "O protocolo Budapeste". No livro, Adam Lebor ficciona sobre um suposto directório alemão, que teria como missão restabelecer o domínio da Alemanha, não pela força das armas, mas da economia.Um dos passos fulcrais seria o da criação de uma moeda única que obrigasse os países a submeterem-se a uma ditadura orçamental imposta desde Berlim. O outro, descapitalizar os Estados periféricos, provocar o seu endividamento, atacando-os, depois, pela asfixia dos juros da dívida, de forma a passar a controlar, por preços de saldo, empresas estatais estratégicas, através de privatizações forçadas. Para isso, o directório faria eleger governos dóceis em toda a Europa, munindo-se de políticos-fantoche em cargos decisivos em Bruxelas - presidência da Comissão e, finalmente, presidência da União Europeia.


Adam Lebor não é português - nem a narração da sua trama se desenvolve cá. Mas os pontos de contacto com a realidade, tão eloquentemente avivada pelas declarações de Merkel, são irresistíveis. Aliás, "não é muito inteligente imaginar que numa casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter diferentes sistemas legais e diferentes conceitos legais durante muito tempo." Quem disse isto foi Adolf Hitler. A pax germânica seria o destino de "um continente em paz, livre das suas barreiras e obstáculos, onde a história e a geografia se encontram, finalmente, reconciliadas" - palavras de Giscard d'Estaing, redactor do projecto de Constituição europeia.


É um facto que a Europa aparenta estar em paz. Mas a guerra pode ter já recomeçado.

Afinal qual foi o rastilho e a explosão da crise financeira....?




Philippe Legrain, foi conselheiro económico independente de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, entre Fevereiro de 2011 e Fevereiro deste ano, o que lhe permitiu acompanhar por dentro o essencial da gestão da crise do euro.


A tese do seu livro é que a gestão da crise da dívida, ou crise do euro, foi totalmente inepta, errada e irresponsável, e que todas as consequências económicas e sociais poderiam ter sido evitadas. Porque é que as coisas se passaram assim? O que é que aconteceu?


Uma grande parte da explicação é que o sector bancário dominou os governos de todos os países e as instituições da zona euro. Foi por isso que, quando a crise financeira rebentou,foram todos a correr salvar os bancos, com consequências muito severas para as finanças públicas e sem resolver os problemas do sector bancário.

O problema tornou-se europeu quando surgiram os problemas da dívida pública da Grécia. O que teria sido sensato fazer na altura – e que era dito em privado por muita gente no FMI e que este acabou por dizer publicamente no ano passado – era uma reestruturação da dívida grega. Como o Tratado da União Europeia (UE) tem uma regra de “no bailout” [proibição de assunção da dívida dos países do euro pelos parceiros] – que é a base sobre a qual o euro foi criado e que deveria ter sido respeitada – o problema da Grécia deveria ter sido resolvido pelo FMI, que teria colocado o país em incumprimento, (default), reestruturado a dívida e emprestado dinheiro para poder entrar nos carris. É o que se faz com qualquer país em qualquer sítio. Mas não foi o que foi feito, em parte em resultado de arrogância – e um discurso do tipo ‘somos a Europa, somos diferentes, não queremos o FMI a interferir nos nossos assuntos’ – mas sobretudo por causa do poder político dos bancos franceses e alemães.

É preciso lembrar que na altura havia três franceses na liderança do Banco Central Europeu (BCE) – Jean-Claude Trichet – do FMI – Dominique Strauss-Kahn – e de França – Nicolas Sarkozy. Estes três franceses quiseram limitar as perdas dos bancos franceses. E Angela Merkel, que estava inicialmente muito relutante em quebrar a regra do “no bailout”, acabou por se deixar convencer por causa dolobby dos bancos alemães e da persuasão dos três franceses. Foi isto que provocou a crise do euro.



Como assim?


Porque a decisão de emprestar dinheiro a uma Grécia insolvente transformou de repente os maus empréstimos privados dos bancos em obrigações entre Governos. Ou seja, o que começou por ser uma crise bancária que deveria ter unido a Europa nos esforços para limitar os bancos, acabou por se transformar numa crise da dívida que dividiu a Europa entre países credores e países devedores. E em que as instituições europeias funcionaram como instrumentos para os credores imporem a sua vontade aos devedores. Podemos vê-lo claramente em Portugal: a troika (de credores da zona euro e FMI) que desempenhou um papel quase colonial, imperial, e sem qualquer controlo democrático, não agiu no interesse europeu mas, de facto, no interesse dos credores de Portugal. E pior que tudo, impondo as políticas erradas. Já é mau demais ter-se um patrão imperial porque não tem base democrática, mas é pior ainda quando este patrão lhe impõe o caminho errado. Isso tornou-se claro quando em vez de enfrentarem os problemas do sector bancário, a Europa entrou numa corrida à austeridade colectiva que provocou recessões desnecessariamente longas e tão severas que agravaram a situação das finanças públicas. Foi claramente o que aconteceu em Portugal. As pessoas elogiam muito o sucesso do programa português, mas basta olhar para as previsões iniciais para a dívida pública e ver a situação da dívida agora para se perceber que não é, de modo algum, um programa bem sucedido. Portugal está mais endividado que antes por causa do programa, e a dívida privada não caiu. Portugal está mesmo em pior estado do que estava no início do programa.

Quando diz que os Governos e instituições estavam dominados pelos bancos quer dizer o quê?


Quero dizer que os Governos puseram os interesses dos bancos à frente dos interesses dos cidadãos. Por várias razões. Em alguns casos, porque os Governos identificam os bancos como campeões nacionais bons para os países. Em outros casos tem a ver com ligações financeiras. Muitos políticos seniores ou trabalharam para bancos antes, ou esperam trabalhar para bancos depois. Há uma relação quase corrupta entre bancos e políticos. No meu livro defendo que quando uma pessoa tem a tutela de uma instituição, não pode ser autorizada a trabalhar para ela depois.

Também diz no seu livro que quando foi conselheiro de Durão Barroso, o avisou claramente logo no início sobre o que deveria ser feito, ou seja, limpar os balanços dos bancos e reestruturar a dívida grega. O que é que aconteceu? Ele não percebeu o que estava em causa, ou percebeu mas não quis enfrentar a Alemanha e a França?


Sublinho que isto não tem nada de pessoal. O presidente Barroso teve a abertura de espírito suficiente para perceber que os altos funcionários da Comissão estavam a propôr receitas erradas. Não conseguiram prever a crise e revelaram-se incapazes de a resolver. Ele viu-me na televisão, leu o meu livro anterior (*) e pediu-me para trabalhar para ele como conselheiro para lhe dar uma perspectiva alternativa. O que foi corajoso, e a mim deu-me uma oportunidade de tentar fazer a diferença. Infelizmente, apesar de termos tido muitas e boas conversas em privado, os meus conselhos não foram seguidos.

Porquê? Será que a Comissão não percebeu? A Comissão tem a reputação de não ter nem o conhecimento nem a experiência para lidar com uma crise destas. Foi esse o problema?


Foram várias coisas. Claramente a Comissão e os seus altos funcionários não tinham a menor experiência para lidar com uma crise. Era uma anedota! O FMI é sempre encarado como a instituição mais detestada [da troika], mas quando foi juntamente com a Comissão à Irlanda, as pessoas do FMI foram mais apreciadas porque sabiam do que estavam a falar, enquanto as da Comissão não tinham a menor ideia. Por isso, uma das razões foi inexperiência completa e, pior, inexperiência agravada com arrogância. Em vez de dizerem “não sei como é que isto funciona, vou perguntar ao FMI ou ver o que aconteceu com as anteriores crises na Ásia ou na América Latina”, os funcionários europeus agiram como se pensassem “mesmo que não saiba nada, vou na mesma fingir que sei melhor”. Ou seja, foram incapazes e arrogantes. A segunda razão é institucional: não havia mecanismos para lidar com a crise e, por isso, a gestão processou-se necessariamente sobretudo através dos Governos. E o maior credor, a Alemanha, assumiu um ponto de vista particular. Claro que isto não absolve a Comissão, porque antes de mais, muitos responsáveis da Comissão, como Olli Rehn [responsável pelos assuntos económicos e financeiros], partilham a visão alemã. Depois, porque o papel da Comissão é representar o interesse europeu, e o interesse europeu deveria ter sido tentar gerar um consenso de tipo diferente, ou pelo menos suscitar algum tipo de debate. Ou seja, a Comissão poderia ter desempenhado um papel muito mais construtivo enquanto alternativa à linha única alemã. E, por fim, é que, embora seja politicamente fraca, a Comissão tem um grande poder institucional. Todas as burocracias gostam de ganhar poder. E neste caso, a Comissão recebeu poderes centralizados reforçados não apenas para esta crise, mas potencialmente para sempre, que lhe dão a possibilidade de obrigar os países a fazer coisas que não conseguiram impor antes. É por isso que parte da resposta é também uma tomada de poder.

Deputados acusados de corrupção, cobardes, não aparecem.



 
 
 
 
 

Made in USA- 10 factos chocantes



1- Os Estados unidos têm a maior população prisional do mundo,
um em cada 100 americanos está preso.
2- Cerca de 16 milhões de crianças americanas ( 22%) vivem abaixo
do limiar de pobreza, sem segurança alimentar.
3- Entre os anos de 1890 e 2014 os Estados Unidos
invadiram ou bombardearam 151 países e actualmente
têm mais de 70 operações militares a decorrer em todo o mundo.
4- Os Estados Unidos são o único país da OCDE sem direito
a qualquer tipo de subsídio de maternidade e fazem companhia
apenas à Suazilândia e Papua Nova Guiné.
5- São 125 americanos que morrem todos os dias por não poderem
pagar o acesso à saúde. São 50 milhões de pessoas que não têm seguro
de saúde e, por isso, têm de pagar tudo do seu bolso.
6- Os Estados Unidos foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões
de nativos.
7- Todos os imigrantes são obrigados a jurar não serem
comunistas para poderem viver nos Estados Unidos.
8- O preço médio de uma licenciatura numa universidade
pública é de 80000 dólares e todos os estudantes levam em média
cerca de 15 anos a pagar aos bancos, com juros, esse calote...
9- Os Estados Unidos são o pais do mundo com mais armas:
Por cada 10 americanos há nove armas de fogo.
10- São mais os americanos que acreditam em bruxedos e teorias satânicas
que na teoria da evolução de Charles Darwin!... Este fanatismo religioso
explica as "conversas diárias" do ex presidente Bush com DEUS para manipular
a crença dos seus cidadãos...

...E assim temos "um visual" já nosso conhecido do país mais poderoso do mundo.

Generais - gorduras do Estado Portugues



Sem comentários... por desnecessários...

Generais = gorduras do Estado Portugues

Pois é. . . .
E já lá vão 40 anos ....

E parece que temos mais generais do que Angola...

Como é que "eles" explicam isto ?
Não é pelo tamanho do país.
Não é pelo tamanho da população.
A guerra em África acabou há 40 anos.

PAÍS DA BRINCADEIRA
Queiram conferir em: generais/wikipedia:

Suécia: 1 general
Noruega: 1 general
Inglaterra: 3 generais
Espanha: 28 generais
EUA: 31 generais
França: 55 generais
Alemanha: 189 generais
Brasil: 100 generais
Portugal: 238 generais

SEM PALAVRAS, nem comentários!

Não foram encontrados dados para a Grécia, Itália ou Austrália.

Cada qual tire as suas conclusões.

Braga, a fábrica de milionários.Melhor que tráfico de droga?



sexta-feira, 16 de maio de 2014

Portugal tem a biblioteca mais bonita do mundo


EUA: Portugal tem a biblioteca mais bonita do mundo


A biblioteca do Palácio Nacional de Mafra é considerada a mais bela do mundo pelo conhecido portal norte-americano Book Riot, dedicado exclusivamente aos livros. Depois de eleger a Livraria Lello, no Porto, como a mais bonita do planeta, Portugal volta a conquistar os EUA com a incrível biblioteca escondida no interior deste monumento nacional.

"É encantadora", lê-se. "E o que a torna ainda mais impressionante são as técnicas com que é feita a preservação dos livros e como os protegem de serem danificados por insetos. Há 500 morcegos dentro daquela biblioteca. Durante o dia, estes ficam guardados dentro de caixas, mas à noite são libertados para se alimentarem dos insetos que por ali andam".

Ao todo, chegam a comer o dobro do seu próprio peso em insetos, havendo também lendas de ratazanas gigantes que, à noite, saem da biblioteca por um túnel subterrâneo que a liga a uma zona pesqueira nas imediações.

Destaque também para o "magnífico chão coberto de mosaicos em rosa, cinzento e mármore branco" e para as estantes, todas elas num estilo Rococo, dispostas ao longo das paredes laterais, "separadas por uma varanda com corrimão em madeira". Estas últimas contêm mais de 35.000 volumes, com capas forradas a couro, incluindo algumas das "maiores jóias bibliográficas".

Portugal, é mesmo um sítio muito estranho



«A maior parte [dos créditos do BCP às offshores] eram subscritos pelos meus directores, entre os quais o Dr. Carlos Costa [actual governador do Banco de Portugal], que, durante muito tempo, foi o meu director da Direcção Internacional [no BCP]». - disse Christopher de Beck, antigo vice-presidente do BCP, em sua defesa, após ter sido absolvido pelo O mesmo tribunal que condenou Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal e António Rodrigues. Christopher de Beck foi absolvido porque o tribunal acreditou que não sabia nada sobre a utilização das offshores. Carlos Costa era o director da Direcção Internacional do BCP e também não sabia nada sobre a utilização das offshores. O desmemoriado é hoje governador do Banco de Portugal, ou seja, preside ao supervisor bancário [supervisão prudencial + supervisão comportamental]. Interessante como alguém tão esquecido tem tamanho alcance de visão. Fenómeno de memória selectiva e de visão selectiva. Portugal, é mesmo um sítio muito estranho. «País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha ... »

Vícios privados....dinheiros públicos.



Portugal é o 11.º país do mundo com maior consumo de álcool por pessoa





ROMANA BORJA-SANTOS

15/05/2014
Portugueses consomem em média 13 litros de álcool por ano. Topo da lista é ocupado pela Bielorrússia, com 17,5 litros. Noutro dos indicadores, Portugal está entre os dez países do mundo onde as mulheres vivem mais tempo.

Cada português consome, em média, quase 13 litros de álcool por ano, um valor que coloca o país entre os que mais bebem em todo o mundo, aumentando ainda o risco de desenvolver dependência ou doenças como cirrose e cancro do fígado, destaca a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Este é um dos dados divulgados nesta quinta-feira pela OMS, no relatórioWorld Health Statistics 2014 (Estatísticas Mundiais de Saúde 2014). O documento, que é publicado anualmente desde 2005, apresenta dados de 194 países em termos de mortalidade, doenças e sistema de saúde, incluindo indicadores como a esperança média de vida, a mortalidade relacionada com algumas doenças em particular, os factores de risco, funcionamento e tratamento nos serviços de saúde, assim como o investimento financeiro que é feito nos mesmos.

No campo específico do consumo de álcool entre maiores de 15 anos, Portugal surge em 11.º lugar com 12,9 litros per capita por ano, sendo apenas ultrapassado por países como Bielorrússia (17,5), Moldávia (16,8), Lituânia (15,4), Rússia (15,1), Roménia (14,4), Ucrânia (13,9), Andorra (13,8 litros), Hungria (13,3), República Checa (13), Eslováquia (13).

Pelo contrário, entre os menos bebedores do mundo encontram-se países como a Líbia e o Paquistão, ambos com 0,1 litros por pessoa por ano. A cauda da lista conta, ainda, com países como o Bangladesh e a Arábia Saudita (0,2), o Egipto (0,4), Iraque (0.5) ou Indonésia (0,6).

Longevidade das mulheres portugueses no top ten
Do lado positivo, o país destaca-se no indicador da esperança média de vida, onde consegue colocar a longevidade das mulheres no top ten. O país com melhores resultados neste indicador é o Japão, onde as mulheres vivem, em média, 87 anos, seguido de Espanha, Suíça, Singapura, Itália, França, Austrália, República da Coreia, Luxemburgo e, por fim, Portugal, com 84 anos. A OMS compara os dados que dizem respeito a 2012 com o mesmo indicador em 1990, ano em que em Portugal a esperança de vida das mulheres se ficava pelos 78 anos.

Já a tabela masculina é liderada pela Islândia, com 81,2 anos, seguida da Suíça, Austrália, Israel, Singapura, Nova Zelândia, Itália, Japão, Suécia e Luxemburgo, que conta com 79,7 anos. Neste caso, Portugal não ocupa os dez lugares cimeiros, mas consegue, ainda assim, uma média de 77 anos, quando em 1990 tinha apenas 71. O portugueses surgem numa situação de empate com países como o Chile, Costa Rica e Eslovénia, e depois de outros como Áustria, Bélgica, Canadá, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda ou Grécia. Na esperança média de vida global, Portugal conta com 81 anos, um valor que conseguiu um aumento de sete anos em pouco mais de duas décadas.

A evolução da esperança média de vida a nível mundial é um dos dados que a OMS destaca no seu relatório, atribuindo essa melhoria ao facto de estarem a morrer cada vez menos crianças antes dos cinco anos de idade. Globalmente, estima-se que o número de mortes entre crianças com menos de cinco anos tenha caído de 12,6 milhões em 1990 para 6,6 milhões em 2012. O número de crianças da mesma idade com baixo peso também conseguiu uma redução de 25% para 15% no período em questão. Do lado dos países desenvolvidos, uma grande parte da subida é explicada também pelo controlo das doenças não-transmissíveis, como é o caso das patologias cerebrovasculares.

A directora-geral da OMS, Margaret Chan, durante a apresentação em Genebra, alertou que, ainda assim, continuam a existir muitas assimetrias entre os vários países, com aqueles onde existem rendimentos elevados a reportarem melhores dados, por vezes com diferenças médias que podem chegar quase aos 20 anos. De acordo com os dados da OMS, uma rapariga que nasça em 2012 poderá viver 73 anos e um rapaz 68. Um valor que representa quase mais nove anos do que acontecia em 1990. Entre os países que mais melhoraram encontram-se a Libéria, que passou dos 42 para os 62 anos, a Etiópia, que subiu dos 45 para os 64 anos, as Maldivas (de 58 para 77 anos), o Camboja (de 54 para 72) e Timor-Leste (de 50 para 66 anos).

Por outro lado, o relatório refere as doenças que tiram mais anos de vida em todo o mundo, os chamados “anos de vida perdidos”. As doenças coronárias, as infecções respiratórias como a pneumonia, e os acidentes vasculares cerebrais ocupam os lugares cimeiros. Mas, quando se olha para os países menos desenvolvidos, nomeadamente em África, percebe-se que nestes casos as doenças infecciosas como o VIH/sida ainda são as que têm maior peso. E há sinais de epidemias silenciosas que podem vir a comprometer muitos destes resultados no futuro: 44 milhões de crianças com menos de cinco anos, ou seja, quase 7% do total, têm excesso de peso ou são obesas.

No caso português, registaram-se melhorias ao nível de doenças como a tuberculose, o VIH/sida e as infecções respiratórias. Mas há áreas, como a prematuridade, que estão a registar algumas subidas. Há ainda outras que continuam com algum descontrolo, como a diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade – isto apesar de, em termos de despesa, o país estar a gastar mais dinheiro no sector da saúde, sobretudo à custa das famílias. Contudo, quando se olha para a percentagem per capita investida em termos de Produto Interno Bruto, a verba fica aquém da de muitos países desenvolvidos.


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Em quem vamos votar?






ALBERTO PINTO NOGUEIRA
13/05/2014


Há 40 anos, votamos sempre nos mesmos. Nos filhos dos mesmos. Nos netos dos mesmos. Hoje deputados, amanhã ministros, presidentes de câmara, depois gestores nas empresas públicas ou privadas. É o sistema eleitoral que eles imaginaram para se eternizarem no poder. Em Estrasburgo, no Parlamento, no Governo e nas autarquias. Chamam-lhe, anti-democraticamente, o “arco do poder”.

De quatro em quatro anos, concedem-nos a liberdade de votar. Nos deles. Capturaram o Estado, autarquias, as empresas É assim há 40 anos. No país, não há mais ninguém. O Estado é deles.

De quatro em quatro anos, despem-nos o fardo de contribuintes, pagadores extorquidos por impostos e mais impostos, taxas suplementares para tudo. Prometem devolver o que cortaram nos salários, nas reformas, para a dívida soberana que eles e os antecessores deles criaram, num vergonhoso descalabro para o país e seu povo. Culpam-se uns aos outros pela dívida. Atemorizam-nos com ela. Fariseus, vão dizendo que o povo “vive acima das suas possibilidades”.

Estão colados aos sofás e benesses do poder. Vestem-nos de cidadãos/eleitores para votar sempre nos mesmos. Sem ideias e sem projectos.

Elegemos parlamentos que não representam o Povo, antes os partidos e os seus interesses. Há descontentamento e desespero silencioso pelo país inteiro. Desemprego, pobreza, gente que teme o futuro, o próprio dia de amanhã. Legislar e governar é servir interesses deles e amigos. Outros interesses que não os do povo e do país.

O Parlamento que temos cá em casa, que elegemos, devia representar o povo. Representa os partidos. É um ventríloquo dos chefes. Não pensa, nem usa a crítica. Está atrofiado. Carece de “circulação intelectual”. De quando em vez, os Srs. Deputados têm “liberdade de voto”.

O Parlamento de Estrasburgo é como o de cá. Os donos dos partidos fazem as listas dos candidatos. Vota-se neles. Durante quatro anos só esporadicamente se sabe que existem. Regressam no fim do mandato para nova campanha. Ratificar o mandato antecedente. Nada ou quase nada, se sabe do que fazem. A tempos, exibem na televisão o seu estatuto de privilegiados. É território privado deles. Voltam a constar das listas para serem eleitos, mandato sobre mandato. Num ciclo incompreensível e infindo. Como se o país fossem eles. Só eles. O país, com ou sem resgates de dívidas, continua igual. As políticas são as mesmas. Das mesmas cabeças. De compadrio e de favores.

Maquiavel, no Príncipe, traçou a política de que os fins justificam os meios. A simulação e dissimulação são os alicerces de tal teoria política. Em Portugal, em nenhum tempo, como o de hoje, o maquiavelismo conduziu de tal modo a vida política. A regra é a da falsidade.

A conquista e manutenção do poder tudo justificam. Com a mesma cara de seriedade, se anuncia isto agora, logo o seu contrário. Da ética, nem uma gota. A mentira, a manipulação, as meias verdades, as omissões imperam.

As eleições, como estão, são terreno fértil a tais simulações e dissimulações. Pelo poder se mente. Se promete com reserva mental.

Gera-se o desânimo, desmotivação e descrença de um povo. Ouve-se no metro, autocarro ou café: “Votar para quê, se são todos iguais?"

O Povo abstém-se.




domingo, 11 de maio de 2014

Londres é a cidade com mais multimilionários

PÚBLICO
11/05/2014

Grandes fortunas estão ainda concentradas, e por ordem, em Moscovo, Nova Iorque, São Francisco, Los Angeles e Hong Kong.

A capital britânica está no topo da lista das cidades com o maior número de multimilionários do mundo por habitante. Londres acolhe 72 dos 104 multimilionários do país, segundo um estudo realizado para o jornal britânicoThe Sunday Times, mais que Nova Iorque e Moscovo.

Se Londres está em primeiro lugar, em segundo surge Moscovo com 48 das pessoas com mais de um milhão de milhões na conta bancária, seguida de Nova Iorque (43), São Francisco (42), Los Angeles (38) e Hong Kong (34).

O Sunday Times fez as contas e concluiu que no Reino Unido, as fortunas dos 104 multimilionários, a maioria nascidos noutros países, perfazem um total de 301,13 mil milhões de libras (368,75 mil milhões de euros, mais que os números registados no ano passado. Em 2013, eram 88 os que ultrapassam os mil milhões, com um património total estimado em 245,66 mil milhões de libras (300,8 mil milhões de euros).

Estas mega-fortunas contrastam com os crescentes pedidos de ajuda feitos a instituições sociais britânicas, que em Março tinham sido feitos por 913 mil pessoas, segundo números avançados pelo Trussell Trust, o banco alimentar mais importante no país.

Para Londres liderar a lista dos mais ricos contribuíram os irmãos indianos Sri e Gopi Hinduja, que através do grupo da família, que inclui negócios no sector do petróleo, bancário, indústria automóvel, imobiliário, conseguiu este ano uma fortuna avaliada em 11,9 mil milhões de libras (14,6 mil milhões de euros).

O russo Alisher Usmanov perdeu o seu lugar de homem mais rico no Reino Unido para a dupla Hinduja, ainda segundo o Sunday Times. Usmanov foi afectado pela crise na Ucrânia que tirou muitos milhões de libras das balanças dos oligarcas russos e ucranianos. Usmanov perdeu 2,7 mil milhões de libras (3,3 mil milhões de euros) durante o ano passado.

Outro dos nomes no top 25 dos mais ricos está Len Blavatnik, de origem ucraniana, e proprietário de negócios ligados à Internet, produtos químicos e indústria da música, e ainda o Duque de Westminster, Gerald Grosvenor, líder no ramo imobiliário, e o saudita Mohamed Bin Issa Al Jaber, conhecido pelos seus hotéis e investimentos em resorts.

Este ano é o primeiro em que o mínimo para entrar na lista dos 50 mais ricos no Reino Unido chegou aos 1,5 mil milhões de libras (1,8 mil milhões de euros). Há dez anos, "apenas" era necessário deter uma fortuna mínima de 700 milhões (857 milhões de euros).


sábado, 10 de maio de 2014

GOVERNO DE GAROTOS COM CRIANÇAS COMO ASSESSORAS.



Agora é a vez de Barra da Costa pôr a boca no trombone !!!


GOVERNO DE GAROTOS COM CRIANÇAS ASSESSORAS. São todos SUPER DOTADOS !!!!!!!







eu só gostava de saber em que sentido é que um miúdo de 24/25/26 (sub 30) pode ajudar o "país" com toda a sua falta de experiência?

não poderiam ser apenas estagiários, como muitos outros são? (e muitos destes são-no de graça)?
espero que vós não tenhais memória curta como muitos portugueses têm e nos próximos 50 anos mostrem o vosso desagrado com esta classe politica... e não venham com a desculpa que são todos iguais... façam uma cruz, como eu fiz e farei questão de fazer, nas duas diagonais da folha, de topo a topo? perceberam ou querem mais...




QUANTOS SÃO?


COMO É BOM SABER QUE ESTA GERAÇÃO NÃO ESTÁ TÃO "Á RASCA" COMO DIVULGAM.



SEM OUTROS COMENTÁRIOS


GOVERNO DE GAROTOS COM CRIANÇAS ASSESSORAS.

GOVERNO DE GAROTOS COM CRIANÇAS ASSESSORAS.

ROUBO DE SALÁRIOS, SUBSIDIOS DE FÉRIAS + NATAL E PENSÕES PARA DAR DE MAMAR A ASSESSORES DO GOVERNO.

Enquanto impõem ao povo português sacrifícios ilimitados, destroem a classe média em nome de um tipo de capitalismo podre, esta corja do PSD e do CDS que nos (des)governa, contempla os seus rapazes imberbes e inexperientes, com altos salários, além de mordomias, como abaixo podem constatar.


Também já repararam que quando os ministros aparecem na TV, em Conselho de Ministros, estão todos na galhofa, a rirem com as suas burrices. Da mesma forma mal-educada e gozona que o senhor ministro da Educação se referiu à professora que, em Viseu, teve a coragem de se lhe dirigir para que ele explicasse o que estava a fazer ao sistema educativo em Portugal.


Lista de apenas 29 assessores / adjuntos (há mais umas centenas de boys deste tipo) a "trabalhar" nos Ministérios do PPD/PSD e CDS, onde já estiveram outros do PS, todos de idade inferior a 30 anos, havendo entre estes 14 "especialistas Cerelac" com idades entre os 24 e os 25 anos.

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (2)

Cargo: Assessora
Nome: Ana Miguel Marques Neves dos Santos
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €

Cargo: Adjunto
Nome: João Miguel Saraiva Annes
Idade:28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.183,63 €

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (1)

Cargo: Adjunto
Nome: Filipe Fernandes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.633,82 €

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (4)

Cargo: Adjunto
Nome: Carlos Correia de Oliveira Vaz de Almeida
Idade: 26 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €

Cargo: Assessor
Nome: Bruno Miguel Ribeiro Escada
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €

Cargo: Assessor
Nome: Filipe Gil França Abreu
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €

Cargo: Adjunto
Nome: Nelson Rodrigo Rocha Gomes
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (2)

Cargo: Assessor
Nome: Jorge Afonso Moutinho Garcez Nogueira
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Assessor
Nome: André Manuel Santos Rodrigues Barbosa
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.364,50 €

MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES (5)

Cargo: Especialista
Nome: Diogo Rolo Mendonça Noivo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Adjunto
Nome: Ademar Vala Marques
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista
Nome: Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva Canas
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista
Nome: Rita Ferreira Roquete Teles Branco Chaves
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista
Nome: André Tiago Pardal da Silva
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

MINISTÉRIO DA ECONOMIA (8)

Cargo: Adjunta
Nome: Cláudia de Moura Alves Saavedra Pinto
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago Lebres Moutinho
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Cristóvão Baptista
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: André Filipe Abreu Regateiro
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Ana da Conceição Gracias Duarte
Idade: 25 anos (deve ser mesmo boa)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: David Emanuel de Carvalho Figueiredo Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Folgado Verol Marques
Idade: 24 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (3)

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Joana Maria Enes da Silva Malheiro Novo
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Antero Silva
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista
Nome: Tiago de Melo Sousa Martins Cartaxo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €

MINISTÉRIO DA SAÚDE (1)

Cargo: Adjunto
Nome: Tiago Menezes Moutinho Macieirinha
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,37 €

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA (2)

Cargo: Assessoria Técnica
Nome: Ana Isabel Barreira de Figueiredo
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.198,80 €

Cargo: Assessor
Nome: Ricardo Morgado
Idade: 24 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 4.505,46 €

SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA (1)

Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Filipa Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.950,00 €*

DE MENTIRA EM MENTIRA, DE CANALHICE EM CANALHICE, MAIS UM ATENTADO TODOS OS MESES A QUEM TRABALHA OU TEM UMA PENSÃO DE REFORMA, ALÉM DOS ROUBOS DOS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL, ALGO NUNCA VISTO, PARA ALIMENTAR O INFANTÁRIO QUE TUTELA ESTA CORJA DE BOYS, ONDE TODOS CONTAM COM O BENEPLÁCITO DO AMIGO DO BOLO REI... ESCAVACADO.

ATÉ QUANDO VAMOS PERMITIR ISTO?! * A PACICIÊNCIA JÁ SE ESGOTOU! RUA COM A INCOMPETÊNCIA!!!

Barra da Costa

Coincidências?...

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Unanimidade nas conclusões

...infelizmente!

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UMA BODA AOS POBRES


17 offshores escondidinhos 490 M€, manipulação do valor das acções do BCP (em 2000, negociadas a 5,9 € e, em 2002, a 1,5 €).
«Não está demonstrada a existência de actuação concertada das offshores no mercado e nem é possível concluir que a sua actuação no mercado visava melhorar o desempenho do título BCP»,


Não ficou demonstrado «que as offshores tenham sido constituídas por ordem dos arguidos» ou que a decisão de as financiar tenha partido dos ex-gestores ou que o BCP controlava as sociedades ou os administradores do BCP tenham incorrido no crime de prestação de informações falsas (contas inverídicas) aos reguladores. Dito isto, o tribunal não acompanhou a tese do Ministério Público que pedia a condenação dos ex-gestores do BCP a uma pena de cadeia até 5 anos e ao pagamento de 10 M€, no caso de Jardim Gonçalves, e de 3M€ para os restantes administradores. O tribunal ficou-se pela inibição de actividade no sector financeiro por 4 anos e a uma pena suspensa de 2 anos mediante a entrega de compensações a instituições de caridade: Jardim Gonçalves pagará 600 m€ (menos 9,4 M€ do que o valor pedido pelo Ministério Público) e Filipe Pinhal e António Rodrigues 300 m€ cada (menos 2,7 M€).

Esta das "instituições de caridade" calha bem! À Obra o que é da Obra! E se, com um bocadinho de sorte, A Obra gerir estas "instituições", ainda tudo voltará ao seu "dono".
Foto de Anabela Melão.
Foto de Anabela Melão.