sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pobreza e Desertificação?

Alguém imagina que 2,2% da população (entre a mais pobre) da União europeia (que é o rácio entre os 10 milhões de portugueses e os 450 milhões de europeus) vai pesar alguma coisa nas decisões da burocracia de Bruxelas? Será que ninguém percebe que Trás-os-Montes caiu no esquecimento do poder central lisboeta porque é pobre e tem pouca gente, o que causa ainda mais pobreza e desertificação?
Para além destas perguntas pertinentes, é bom que os portugueses saibam que a Assembleia da República se tornou redundante, uma vez que – com o tempo e a partir de 2009 – só terão lá assento os “partidos europeus”, isto é, os partidos domesticados pela União Europeia; os partidos políticos sem filiação europeia serão sistematicamente ostracizados pelo sistema europeu. A Assembleia da República deixará de ser o espelho político da nossa sociedade, para passar a ser o espelho político da União Europeia que nos é imposto.
O facto de haver um compromisso entre os políticos que assinaram o Tratado no sentido da não-realização de referendos nacionais – com excepção da Irlanda por motivos constitucionais – revela um claro indício de uma construção de um Super Estado Policial.
Se o que está aqui escrito não é verdade, desmintam. E se é verdade, tenham a coragem de assumir as vossas responsabilidades: devemos ser contra um Tratado que vai contra a Constituição Portuguesa e contra os interesses do povo português – e acima de tudo, limita a liberdade dos cidadãos da Europa em nome do Poder dos políticos e burocratas de carreira, e está imbuída de uma dinâmica de supremacia e de confrontação internacional.

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