NEGOCIADOR
Eduardo Catroga, chefe das negociações do OE pelo PSD, reformou-se em 2007 com pensão de 9.693 euros mensais. Destacado quadro do grupo Mello, foi ministro de Cavaco Silva e ainda é administrador de diversas empresas.
"Tenho uma carreira de vinte anos como funcionário público e de quarenta como funcionário privado" e acrescentou "fiz em paralelo as
duas carreiras e agora, por questões de simplicidade e por ser mais prático, as duas pensões são unificadas numa única prestação" (jornal
Correio da Manhã-20Março2007), ou seja, digo eu, 60 anos de trabalho e... ainda "trabalha"-um exemplo de longevidade!.
Eduardo Catroga, apesar de reformado, continua a ser presidente da empresa Sapec, administrador não-executivo da Nutrinveste e do Banco
Finantia e membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. (A INEVITÁVEL EDP)
Catroga, que se tornou conhecido como quadro relevante do grupo Mello, foi ministro das Finanças do terceiro Governo de Cavaco Silva, entre Dezembro de 1993 e Outubro de 1995. Destacou-se então como um dos maiores privatizadores dos governos de Cavaco Silva: foi nesse período que o BPA (Banco Português do Atlântico) foi entregue ao BCP.
Como ministro teve como chefe de gabinete Assunção Dias, que desempenhou um papel decisivo na reconstituição do grupo Champalimaud.
Sobre esta reconstituição citamos a seguinte passagem do livro "Os Donos de Portugal" (História Económica da República):
"A indemnização a António Champalimaud pelas nacionalizações começa por ser objecto de uma comissão arbitral. O Ministério das Finanças
designa um grupo de acompanhamento integrado pelo subinspector-geral de Finanças, Assunção Dias, na altura também presidente do conselho fiscal da Mundial Confiança estatal. De um valor inicial de 200 mil contos, o grupo de acompanhamento chega à proposta de 1,6 milhões.
Assunção Dias apresenta depois uma avaliação particular, da qual exclui os outros dois membros do grupo de acompanhamento, em que
propõe 5,5 milhões. Por fim, usando o parecer de Assunção Dias, o Secretário de Estado das Finanças, Elias da Costa (mais tarde
administrador do Santander), propõe ao ministro Braga de Macedo uma indemnização de 10 milhões, a pagar pelo BPSM e pela Cimpor estatais. Além disso, a Cimpor renunciava a uma dívida de 7 milhões e o BPSM desistia de três processos judiciais em que exigia 8,6 milhões (DN, 18.03.1995).
Onze dias depois de receber este dinheiro, Champalimaud compra 51% da Mundial Confiança, mantendo Assunção Dias no conselho fiscal da
seguradora agora privada. Assunção Dias acumulará esse cargo com o de chefe de gabinete do novo ministro das finanças, Eduardo Catroga, e
depois com o de inspector-geral de Finanças. A seguradora é vendida a um preço de favor, equivalente ao volume anual dos prémios que realiza (o valor de uma seguradora era então calculado, em média, no dobro do valor anual dos seus prémios).
O ex-chefe de gabinete de Catroga, Assunção Dias é hoje presidente do Conselho fiscal dos Seguros Santander."
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Os pentelhos do Catroga
ASSIM TAMBÉM EU!!!!!!!!!
REALMENTE NÃO DÁ PARA ENTENDER
Mão amiga fez-me chegar esta informação, que reproduzo com os respectivos comentários.
Estejam atentos à SIC Notícias. E podem esperar sentados...
Sem comentários...
Veio publicado na 2.ª Série do Diário da República um despacho do extraordinário João Duque, através do qual Eduardo Catroga é contratado para professor catedrático, o que parece que não lhe ocupará muito tempo ["a tempo parcial 0 %"], e, já que estamos com a mão na massa, o contrato produz "efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008".
Expliquem-me lá os efeitos deste despacho.
Se contratado para o quadro a 0% do tempo, eu diria que talvez fosse para não trabalhar mas para ter o lugar garantido.
Agora contratado para além do quadro a tempo parcial 0% e ainda por cima com efeitos retroactivos a 01/09/2008, desculpem mas não entendo. Vá-se lá saber das intenções...
Com certeza que Mário Crespo, quando se voltar a cruzar com João Duque no seu programa 'Plano Inclinado', não deixará de lhe pedir que explique como este despacho irá contribuir para o desenvolvimento da ciência económica em Portugal.
Ou vai assobiar para o lado, como é costume quando não se trata de bater no Sócrates?
PS: Que bem que falou este reformado (E. Catroga) na televisão, acerca da crise e das medidas duras necessárias para a debelar !!!
A MORAL DE QUEM PEDE SACRIFÍCIOS
(aos outros, claro).
Eduardo Catroga defende a mobilidade total.
Um professor de Setúbal pode ser convidado a trabalhar nas Finanças no Porto.
Como o compreendo... Um homem habituado à mobilidade como ele, quer a solidariedade dos outros.
Vejamos:
-Eduardo Catroga tão depressa é presidente do Grupo Sapec (uma empresa que tem como maior accionista o grupo Luso Hispanic Investment, patrioticamente sediado no Luxemburgo); como vai a correr para vogal do Conselho de Administração da Nutrinveste (Compal, Frize, Nicola, Fula, Clarim, etc etc); acelera como membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP (percebem agora de onde veio a peregrina ideia de privatizar a Rede Eléctrica Nacional?) E ainda derrapa mas não cai na qualidade de membro não-executivo do Conselho de Administração do Banco Finantia (nunca ouviram falar)? E na Sofinloc, sua subsidiária, especialista no crédito para que o povo tenha um carro novo? E na Sofinloc IFIC, o segundo maior agente de seguros em Portugal? E nas Ilhas Caimão onde o Finantia tem uma delegação para desviar mais uns milhões ao pagamento de impostos?).
Nos momentos de ócio ainda recentemente encabeçou a lista vencedora nas eleições para o Conselho Leonino.Sem esquecer o cargo de professor catedrático zero por cento.
Compreende-se que o homem tenha que sacar brutas remunerações naqueles cargos todos porque aufere uma reforma de apenas 9.693 euros, classe média, portanto. Sigamos pois não o cherne mas o exemplo de quem ainda negoceia tudo e menos alguma coisa em nome do PSD, e é o candidato natural a ministro das Finanças num governo do Grupo Mello, cargo que já ocupou nos idos de Cavaco Silva, tendo sido o primeiro a colocar a dívida pública acima dos 60% do PIB. Isto é que é um político de primeira, carago!
Pois é filho, andas para aí a dizer quem manda aqui sou eu, piramiza filho, piramiza, vai às eleições e vota nos gajos, sempre os mesmos, na alternância, que foi isso que te ensinaram desde pequenino.
É a democracia que te vendem. É a falta de conhecimento e cultura que tens filho, piramiza. Acreditas cegamente no que eles te dizem, quando andam a brincar ao faz de conta que são diferentes, " o centrão", uma vezes inclinado para a " esquerda "... mas sempre para a direita.
E aqueles gajos todos , senhores doutores, especialistas em opinar sobre as tuas dificuldades sociais, que eles nunca viveram, mas fazem de conta que conhecem. E as lágrimas de corcodilo que derramam com peninha de ti filho, piramiza, continua a acreditar nas patranhas que eles te vendem e vais ver em breve o que será da tua vida e da tua esperança de futuro.
Ainda continuas a acreditar nesta cambada de putos a fazer de lideres dos destinos de um povo e de uma nação, empurrados pelos velhos barões da política suja dos negócios da desgraça de todos nós. Esses mesmos tipos de boas falinhas, ligados aos grandes grupos, para quem diligentemente trabalham e cuja única intenção e fazer os negócios dos patrões da alta finança prosperarem e engordarem com lucros fáceis, das acções e do suor do teu trabalho mal pago.
Qual é a tua meu, ainda acreditas que deste modo, quem manda aqui somos nós. Piramiza filho e agacha-te que o FMI virá tratar de ti, emprestar dinheiro a juros altos, para saires da crise que nunca mais vais ver acabar, até ao dia em que tiveres coragem para dizer basta.
Até quando?
Quando tu e outros quiserem.
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