segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Menezes diz que só tem um quintal no Douro



O ex-presidente da Câmara de Gaia Luís Filipe Menezes voltou ao ringue "preparado para bater forte", "depois de vários rounds a levar tareia" num "verdadeiro tsunami psicoafectivo".


Adelino Meireles/Global Imagens
Menezes quebrou o silêncio ao fim de dois meses


Numa entrevista ao Porto Canal, a primeira depois de ter sido noticiado que é suspeito de corrupção e enriquecimento ilícito e que lesou o erário público com a sua gestão na Autarquia, Menezes afirmou estar de "consciência completamente tranquila".

À semelhança do que já tinha feito na sua página do Facebook, voltou a usar a palavra "perfídia" repetidamente para classificar todas as notícias que saíram nos jornais e revistas nos últimos meses. Salientando que já pôs em marcha queixas-crime contra quem o difamou, Menezes afirmou mesmo: "Espero ainda poder ter o carro que não tenho e a propriedade que não tenho à custa do que me vão pagar".
"Um quintal no Douro"
Questionado sobre o seu património, o ex-autarca garante que há 25 anos, quando entrou para a política, era bem maior. "Tenho um quintal no Douro e uma casa", assegurou, referindo-se à propriedade em Baião e a um apartamento no Porto. Menezes rejeitou, desta forma, notícias que deram como certo que possuía um vasto património, nomeadamente uma quinta no Douro e habitações no Porto, propriedades que, segundo essas notícias, estariam em nome de familiares. "Está tudo legalíssimo", garantiu o social--democrata, recusando-se a fazer um "striptease" das suas contas.
Menezes considera que o único caso "importante" de que se falou nos últimos meses foi o contrato adjudicado à Suma, empresa do Grupo Mota-Engil, em que é acusado de ter lesado os cofres do Município em vários milhões de euros. Garantiu que tudo foi feito com o total conhecimento do atual presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, então vereador na Oposição. Assegurou ainda que o contrato com a empresa do engenheiro Mota, de quem assumiu ser amigo pessoal, resultou numa poupança de quase dois milhões de euros por ano para o Município. 

O RAIO DO "QUINTAL" SÓ VALE 500.000.00 EUROS

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