quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Brave Miss World Theatrical Trailer

Joan Collins: "fui violada quando tinha 17 anos"

Actriz decidiu dar a cara num documentário sobre agressão sexual e explicou como foi violada pelo primeiro marido aos 17 anos.

Joan Collins já tinha revelado a violação na sua autobiografia, 'Passion For Life', mas é a primeira vez que o admite em frente a uma câmara: a actriz, de 81 anos, foi violada aos 17 anos por aquele que viria a ser o seu primeiro marido e decidiu falar no documentário "Brave Miss World" para dar voz a todas as mulheres que passam pelo mesmo trauma.

No documentário em que a antiga Miss Mundo israelita Linor Abargil conta como foi violada apenas seis semanas antes de ser eleita a mulher mais bonita do mundo, em 1998, Joan Collins explica numa entrevista emotiva como o seu ex-marido, que morreu em 1974, a drogou para a violar.

Quando o crime aconteceu, a atriz tinha acabado de assinar com os estúdios de cinema Rank e aceitou sair com o ator irlandês Maxwell Reed, que era mais velho onze anos. Segundo conta o El Mundo, ele deu-lhe livros pornográficos e drogou-a com uma bebida que lhe ofereceu. "Só me lembro de estar deitada no sofá da sala de estar com ele a violar-me", confessou a atriz. "Talvez não devesse ter saído com ele, era muito mais velho do que eu e mais famoso".

A culpa que sentiu levou-a a casar-se com Reed, dois anos após a violação. O casamento, sem filhos, durou cinco anos, de 1952 a 1957. "Pensei que era o melhor, porque ele tirou-me a virgindade", revelou Collins. No documentário, explica ainda que o trauma acompanhou-a durante muito tempo e não foi fácil voltar a confiar num homem.

O documentário onde fala Joan Collins é realizado por Cecilia Peck, filha do actor americano Gregory Peck, que morreu em 2003. Além do testemunho da actriz e de Linor Abargil, que foi violada em Milão com apenas 18 anos, Peck recolheu confissões de outras mulheres, conhecidas e anónimas, que sofreram algum tipo de agressão sexual. O filme estreou-se na semana passada, no Jewish Film Festival no Reino Unido.



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