quarta-feira, 12 de junho de 2019

"Onde guarda o télemovel?".


""Já tivemos oportunidade de há algumas semanas abordar o caso do enfarte que matou o ex-secretário de Estado do PS, João Vasconcelos, de 43 anos. Chegámos à conclusão que, muito provavelmente, para lá dos hábitos pouco saudáveis em potencisl típicos de um empresário e político, ele poderia ter o hábito muito comum de trazer o smartphone no bolso do casaco, do lado do coração!

São já três os estudos que se reconfirmam, o uso do telemóvel junto ao corpo é uma emissão de microondas superior aos limites de segurança na Europa e nos EUA (https://ieeexplore.ieee.org/document/8688629). Estamos a falar de níveis térmicos, cujas consequências ao nível biológico são uma certeza absoluta. Se existe efeito biológico a níveis não-térmicos, como comprovámos neste artigo (https://electrosmogportugal.weebly.com/blogue/os-efeitos-imediatos-da-poluicao-electromagnetica), o que acontece quando as células são sujeitas a níveis térmicos são duas grandes coisas:

Por um lado, os canais de comunicação da membrana, fecham-se para as trocas rotineiras, e abrem-se para a entrada de cálcio, que se acumula em excesso, arruinando o potencial de carga eléctrica da célula, diminuindo tremendamente o acesso ao oxigénio.
Por outro lado, se o calor aumentar em 0,6ºC, a proteína de choque térmico inicia a sua função de isolamento e destruição celular, algo que está na base do que vemos na reacção do descascar da pele após uma excessiva exposição solar.

Iker Casillas, de 38 anos sofreu esta quarta-feira um enfarte do miocárdio, como estava bem assistido, foi enviado rapidamente para o hospital, a recuperação será boa. Este caso, para nós, é um caso exemplar de estudo. É um atleta, sempre sob vigilância médica, ao qual podemos descartar desde logo hábitos pouco saudáveis. Por isso, podemos retirar da lista de factores de risco de enfarte: o colesterol alto, a hipertensão arterial, o tabaco, o excesso de peso, o sedentarismo, o diabetes e as drogas.

O que nos resta?

A apneia do sono (ressonar), um factor que diminui a oxigenação celular durante a noite;

A idade (mas o risco aumentado nos homens está para lá dos 45 anos);
A história familiar ou predisposição genética.
Ora, em relação à história familiar nada sabemos, mas os atletas que têm morrido no meio de jogos são muito mais jovens, e é nesses que existe uma correlação forte com predisposições ou malformações cardíacas. A eventual apneia leva-nos de regresso ao nosso conhecido problema da oxigenação. Só há duas hipóteses, ele sofre de apneia e não sabe, recuperando mal no descanso nocturno e nas várias fases do sono, ou então, o problema está na capacidade de transporte do oxigénio, mais especificamente, na carga negativa que tem de existir à superfície de cada tecido e membrana celular:

De modo a evitar que os glóbulos vermelhos se colem uns aos outros, impossibilitando a entrada destes nos capilares;
De modo a evitar que os glóbulos vermelhos e outras partículas do sangue se colem às paredes internas dos vasos sanguíneos, criando todo um conjunto de barramentos ou trombos (aglomerado). Sublinha-se que a culpa não é do colesterol, é da carga eléctrica de superfície que se perde, e leva a fenómenos de deposição e estreitamento dos vasos sanguíneos, ou à criação de trombos (cuja diferença no fundo, é a sua mobilidade).

Há um nome para esse processo degenerativo da saúde vascular, fruto de stress oxidativo, chama-se arterioesclerose ou doença arterial coronária. Ora, é sabido que as EMF causam principalmente stress oxidativo, leiam o Apelo Médico de Friburgo de 2012: https://electrosmogportugal.weebly.com/uploads/1/2/3/3/123313372/apelo_de_friburgo-2012.pdf

O que pode causar efeitos semelhantes aos da apneia, e não ser apneia?

O uso do telemóvel junto ao corpo (especialmente no bolso do casaco);
O uso de tecnologias sem fios, quotidianamente;

Dormir em ambiente com wi-fi ou ainda pior, cumulativo com telefone sem fios caseiro (do tipo industrial DECT) sem ter activado o sistema ECO DECT.
Um cansaço acumulado muito grande, desde a fadiga simples a poucas horas de sono, um qualquer tipo de esgotamento ou "burnout", que no caso do Casillas é altamente improvável.

Diz o povo que "para bom entendedor, meia palavra basta":

Quantos casos como este são escondidos nas estatísticas todos os dias?
Costuma-se dizer, pelos corredores das profissões de saúde que "os médicos enterram os seus erros", neste caso, não há erro médico, o que interessa aos médicos é o diagnóstico, não o apuramento da causa primária. A causa primária passa-lhes entre os dedos e ninguém se dará conta disso. E a ciência médica dirá -- "não sabemos a causa?!"
Texto oriundo do MOPPE-Movimento Português de Prevenção do Electrosmog

https://electrosmogportugal.weebly.com/

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