quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A lição do Jornal de Angola

por Luís Menezes Leitão
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUUGEWLdXLL3cN8RgeamZQT0FQoHYPvEZO6PlPlljjxM-uVpPhttMmswK1ZIMmj_OhUGhFrF9AmH_mRx_0ZUuwsLQsxslsYp77F5yjfFY9N7nSPvSkDYl54qZfYBD-pem4tjefZ3Xf7Co/s320/Cartoon+Novo+Jornal.jpg
Eu até acho que o Jornal de Angola dá uma lição aos portugueses, demonstrando quão apreciado foi o servilismo do Ministro Machete por aquelas bandas.


E acrescenta mais:

"Portugal está no centro de uma grave crise social e económica sem fim à vista.

O Estado Social que nasceu com a Revolução de Abril tem sido friamente destruído pelas elites reinantes.

Os fundos de coesão da CEE foram desbaratados por cleptocratas insaciáveis que à sombra de partidos democráticos se comportaram como vulgares ladrões sem sequer se disfarçarem com colarinhos brancos. (…)

Face ao esvaziamento dos cofres públicos, até as pensões e reformas dos idosos são confiscadas.

Milhares de jovens quadros são obrigados a procurar em países estrangeiros o pão nosso de cada dia (…).

As elites portuguesas famintas de dinheiro entraram em desvario.

À medida que a crise aperta, eles disparam em todas as direcções, atingindo por vezes membros do bando.

À medida que a “troika” drena milhares de milhões de euros para os bolsos dos credores, as elites reinantes ficam sem cheta e tornam-se mais agressivas".

Para mal dos nossos pecados, esta é presentemente a imagem de Portugal no mundo: um país onde até os dias marcantes da sua história deixaram de ser comemorados, já que o único objectivo nacional é deixar contentes os nossos credo
Depois de o Ministro dos Negócios Estrangeiros ter "pedido diplomaticamente desculpa" a um Estado estrangeiro pela actuação do Ministério Público português, num país em que a separação de poderes é princípio constitucional, o Governo bem podia fechar para obras. Ponham cá uma comissão liquidatária da troika que faz perfeitamente o trabalho de destruir o nosso Estado. E pelo menos poupava-nos a vergonha.

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