A biografia do Major Valentim dos Santos de Loureiro (Nasce em Calde, a 24 de Dezembro de 1938), empresário, político e dirigente desportivo português.
Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, sem o terminar. Juntou-se ao exército sobre o regime Salazarista,
tendo completado o curso da Academia Militar na especialidade de Manutenção Militar
Já na Academia era conhecido pelas suas habilidades !
Anos depois, já capitão, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a roubar no preço das batatas que comprava para o exército em Angola.
Foi também condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando
posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batata").
Isto porque estava no aprovisionamento militar e desviava géneros e bens alimentares para vender para fora.
Foi expulso, com desonra, do exército.
Depois do 25 de Abril, e sem qualquer pedaço de vergonha, muito típica nele, pede a readmissão invocando que tinha sido expulso por motivos políticos, pedindo igualmente a promoção a major, cargo que ocupavam os seus colegas da Academia!
Desdobra-se em contactos com os movimentos de libertação das colónias que parece conhecia bem e com o Conselho da Revolução !
Por esse motivo, o oficial que apreciou o seu recurso e pedido de readmissão, com relutância aceita o pedido, mas impõe como condição para a promoção a major, se passar
imediatamente à reserva, em virtude da vergonha de todo o seu processo, quenunca teve nada de político, mas sim de expulsão vergonhosa. `
É promovido e sai logo o que não era normal aos militares de carreira !
Por esse motivo é que hoje não está reformado como general ou no mínimo coronel !
O seu processo militar, misteriosamente desapareceu !
Ninguém, ou talvez não, sabe para onde foi
Desviou, alegadamente, 40.000 contos do BCP com uma transação com um cheque em dólares
americanos sobre um banco que não existia.
Como cônsul "honorário" da Guiné-Bissau usou esse título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento de jogadores e potenciais jogadores de futebol, que comprou e vendeu numa tipologia de negócio pouco digna.
O semanário Expresso passa-lhe uma rasteira, a ele e ao filho (filho de peixe) e consegue que ambos lhe concedam uma entrevista, que eles esperam lhes seja favorável aos seus interesses políticos e não só !
A jornalista, já não me recordo bem se uma se um, pespega no jornal toda a vida do homem, numa página inteira do semanário, desde os tempos de liceu, ouvindo vários dos antigos e actuais colegas !
O major e o filho dizem que tudo o que foi publicado não passa de um chorrilho de mentiras (o usual em tais casos) e que vai processar de imediato o jornal e a jornalista !
Não tenho conhecimento de nenhum processo de então ou que posteriormente tivesse entrado em qualquer tribunal.
"Distinguiu-se" como dirigente desportivo, tendo sido presidente do Boavista F.C. entre 1972 e 1995 e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) até Agosto de 2006. Actualmente (2008), é presidente da Assembleia Geral da mesma instituição.
Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto.
Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e as de 1997 e 2001.
Após ser desfiliado do PSD por ser acusado de práticas ilícitas enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente «Gondomar no Coração», que alcançou 57,5% dos votos (como dizia Brito Camacho (?) os ricos ao poder, são ricos roubam menos)
Ficaram célebres as campanhas que organizou, pela oferta de electrodomésticos em troca de votos.
Foi ainda Presidente da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e
Presidente do Conselho de Administração da Empresa Metro do Porto, S.A. (administração
cheia de dívidas).
Enquanto presidente da Câmara de Gondomar, comprou por um milhão de euros, um terreno agrícola que, pela sua localização indiciava uma mais valia, inclusivamente, a sua conversão em terreno urbano, que passado pouco tempo e no exercício daquelas funções, vendeu à Administração da Empresa Metro do Porto, SA, de capital maioritariamente do Estado, por cinco milhões de euros. Quem ficou com os quatro milhões do lucro? Nada se investiga e este pobre e manso povo é que paga. Sim, porque é na teta do Estado (todos nós) que mamam os que estão sempre contra o Estado!!! Importa referir que a administração desta empresa era constituída por gente do PSD, da mesma família política de Valentim Loureiro.
Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de prisão com pena suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado.
Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, por Cavaco Silva, por motivos referentes aos seus "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores".
Um gesto inaceitável, tendo em conta o historial negro do indivíduo.
Pelos Portugueses é considerado uma Vergonha Nacional, mas infelizmente pela classe política é um herói em virtude de pertencer à corja de políticos que temos.
Isto nada abona a favor do nosso país e mostra que somos um povo masoquista, passivo, castrado pela ditadura do capitalismo e desinformação veiculada pela comunicação social ao seu serviço, que nada faz para o seu próprio bem futuro.
Na minha terra, diz-se que que "quem não se sente não é filho de boa gente".
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