26/08/2013
D. Pedro, que foi I do Brasil e IV de Portugal, amava o Porto. E tanto o amava que, por testamento, lhe legou o coração. Não só o coração músculo , mas o verdadeiro “coração”, a alma. A cidade ficou-lhe grata.
Quem tiver curiosidade, passando pela Praça da Liberdade, que foi da Constituição, de Pedro IV e Praça Nova, e outras designações, encontra uma imponente estátua equestre, com dez metros de altura e cinco toneladas de bronze.
É D. Pedro IV.
Na mão direita, empunha a Carta Constitucional, na esquerda, as rédeas da besta.
Porquê D.Pedro e não o irmão, Miguel, filhos da mesma mãe?
Aquele acariciou a liberdade, este desprezou-a.
Por isso o Porto o escolheu.
O Libertador, ou Rei Soldado, que assim se dizia de D. Pedro, desembarcou com os Bravos do Mindelo numa praia, Arnosa de Pampelido, equidistante de Vila do Conde e do Porto. A Praia da Memória.
Era o dia 7 de Julho de 1832.
Dali vindo, o Duque de Bragança aportou à então Praça Nova, a 9 do mesmo mês.
Vítima histórica da guerra, então a guerra civil, (o Povo é “a carne e sangue das revoluções”), os Portuenses não receberam Pedro e suas tropas, em apoteose. O Povo matutou, como hoje matuta, que quer o príncipe, agora liberal, ontem imperador do Brasil?
As guerras e as crises, disse o Povo, paga-as ele. Hoje promessas, já traições.
Sábio e sagaz, o Duque subiu mais acima junto dos Paços do Concelho, hoje Praça de Almeida Garrett e fez a sua proclamação ao Povo do Porto e do reino. Que vinha por bem, libertar a cidade da opressão, estabelecer a Liberdade, restaurar a Carta Constitucional.
Assim foi recebido. E conquistou a cidade que o apoiou na guerra com os absolutistas de Miguel. Foi o Cerco do Porto que se prolongou em guerra civil durante um ano e um mês. O Libertador teve do seu lado gente ilustre das forças militares, o Marechal Saldanha, das letras, Alexandre Herculano e Almeida Garrett, e de outros sectores. E o Povo que se comove ante as promessas sempre sérias dos políticos e logo esquecidas e rasgadas, quando tomam o poder. Sempre assim foi. E é.
Certo, certo é que Pedro se enterneceu com o apoio e acolhimento do Porto. Cumpriu.
Fez aprovar a sua Carta Constitucional, documento que consagrou liberdades e derrubou ditaduras – que ditaduras nunca duram sempre. E estabeleceu esse equilíbrio tão maltratado, a separação dos poderes: O Legislativo, o Executivo, O Judicial e o Moderador. Ficou com este para si.
A Carta outorgada pelo príncipe trazia o selo da realeza. O rei lavrou-a, as Cortes aprovaram-na. Mesmo assim, teve a mais prolongada vigência de um documento constitucional,72 anos. Mas era a Carta do Rei. Não vá o parlamento se atrever a radicalismos ou outras aventuras.
O Duque de Bragança era um romântico, sonhador, homem de impulsos , o que o impeliu a muitos erros na guerra e na política. Mas de ideais, como são os sonhadores.
Morreu jovem de 36 anos, onde nasceu, Queluz, no dia 24 de Agosto de 1834.
A sua gratidão e amor à cidade do Porto está no coração que lhe deixou.
Está guardado na Igreja da Lapa no Porto.
Amava o seu Povo.
Como os políticos de agora (???).
Quem tiver curiosidade, passando pela Praça da Liberdade, que foi da Constituição, de Pedro IV e Praça Nova, e outras designações, encontra uma imponente estátua equestre, com dez metros de altura e cinco toneladas de bronze.
É D. Pedro IV.
Na mão direita, empunha a Carta Constitucional, na esquerda, as rédeas da besta.
Porquê D.Pedro e não o irmão, Miguel, filhos da mesma mãe?
Aquele acariciou a liberdade, este desprezou-a.
Por isso o Porto o escolheu.
O Libertador, ou Rei Soldado, que assim se dizia de D. Pedro, desembarcou com os Bravos do Mindelo numa praia, Arnosa de Pampelido, equidistante de Vila do Conde e do Porto. A Praia da Memória.
Era o dia 7 de Julho de 1832.
Dali vindo, o Duque de Bragança aportou à então Praça Nova, a 9 do mesmo mês.
Vítima histórica da guerra, então a guerra civil, (o Povo é “a carne e sangue das revoluções”), os Portuenses não receberam Pedro e suas tropas, em apoteose. O Povo matutou, como hoje matuta, que quer o príncipe, agora liberal, ontem imperador do Brasil?
As guerras e as crises, disse o Povo, paga-as ele. Hoje promessas, já traições.
Sábio e sagaz, o Duque subiu mais acima junto dos Paços do Concelho, hoje Praça de Almeida Garrett e fez a sua proclamação ao Povo do Porto e do reino. Que vinha por bem, libertar a cidade da opressão, estabelecer a Liberdade, restaurar a Carta Constitucional.
Assim foi recebido. E conquistou a cidade que o apoiou na guerra com os absolutistas de Miguel. Foi o Cerco do Porto que se prolongou em guerra civil durante um ano e um mês. O Libertador teve do seu lado gente ilustre das forças militares, o Marechal Saldanha, das letras, Alexandre Herculano e Almeida Garrett, e de outros sectores. E o Povo que se comove ante as promessas sempre sérias dos políticos e logo esquecidas e rasgadas, quando tomam o poder. Sempre assim foi. E é.
Certo, certo é que Pedro se enterneceu com o apoio e acolhimento do Porto. Cumpriu.
Fez aprovar a sua Carta Constitucional, documento que consagrou liberdades e derrubou ditaduras – que ditaduras nunca duram sempre. E estabeleceu esse equilíbrio tão maltratado, a separação dos poderes: O Legislativo, o Executivo, O Judicial e o Moderador. Ficou com este para si.
A Carta outorgada pelo príncipe trazia o selo da realeza. O rei lavrou-a, as Cortes aprovaram-na. Mesmo assim, teve a mais prolongada vigência de um documento constitucional,72 anos. Mas era a Carta do Rei. Não vá o parlamento se atrever a radicalismos ou outras aventuras.
O Duque de Bragança era um romântico, sonhador, homem de impulsos , o que o impeliu a muitos erros na guerra e na política. Mas de ideais, como são os sonhadores.
Morreu jovem de 36 anos, onde nasceu, Queluz, no dia 24 de Agosto de 1834.
A sua gratidão e amor à cidade do Porto está no coração que lhe deixou.
Está guardado na Igreja da Lapa no Porto.
Amava o seu Povo.
Como os políticos de agora (???).
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