Ciclistas em Haia, Holanda.
Roel Wijnants
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, ainda não expressou o seu desagrado quanto ao site anti-imigração do partido de Geert Wilders. O filósofo Paul Scheffer considera que este silêncio é revelador das divisões políticas e da sua falta de visão no que respeita a imigração.
Paul Scheffer
No estrangeiro, quem está minimamente informado sobre a Holanda, sabe que as notícias andam à volta de uma questão: “O que aconteceu a este país tolerante?” Esta pergunta denota uma decepção sincera, mas adopta igualmente um novo preconceito. Da mesma forma que antigamente todos os correspondentes escreviam sobre a liberdade, aparentemente ilimitada, no país das túlipas, agora procuram-se assiduamente exemplos que possam ilustrar a convulsão que atravessa o país.
E não é assim tão difícil. As oportunidades são inúmeras, tendo como ponto culminante recente o “site de sinalização” de polacos [o site, lançado pelo Partido da liberdade, pede que sejam assinalados os comportamentos dos imigrantes considerados como discordantes]. Alguém, nas altas esferas governamentais, se dá ao trabalho de ler o deprimente rol de artigos no Beschwerdeportal, no Ost-Pranger, o convite à denúncia dos emigrantes, a linha telefónica “anti-polacos”, o site holandês anti-imigração? E refiro-me apenas, aqui, aos alemães, aos franceses e aos ingleses.
Roel Wijnants
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, ainda não expressou o seu desagrado quanto ao site anti-imigração do partido de Geert Wilders. O filósofo Paul Scheffer considera que este silêncio é revelador das divisões políticas e da sua falta de visão no que respeita a imigração.
Paul Scheffer
No estrangeiro, quem está minimamente informado sobre a Holanda, sabe que as notícias andam à volta de uma questão: “O que aconteceu a este país tolerante?” Esta pergunta denota uma decepção sincera, mas adopta igualmente um novo preconceito. Da mesma forma que antigamente todos os correspondentes escreviam sobre a liberdade, aparentemente ilimitada, no país das túlipas, agora procuram-se assiduamente exemplos que possam ilustrar a convulsão que atravessa o país.
E não é assim tão difícil. As oportunidades são inúmeras, tendo como ponto culminante recente o “site de sinalização” de polacos [o site, lançado pelo Partido da liberdade, pede que sejam assinalados os comportamentos dos imigrantes considerados como discordantes]. Alguém, nas altas esferas governamentais, se dá ao trabalho de ler o deprimente rol de artigos no Beschwerdeportal, no Ost-Pranger, o convite à denúncia dos emigrantes, a linha telefónica “anti-polacos”, o site holandês anti-imigração? E refiro-me apenas, aqui, aos alemães, aos franceses e aos ingleses.
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