domingo, 15 de dezembro de 2013

Provavelmente...serão extintos!





1. O Correio

Vai-te preparando para viver num mundo sem Correios.


Eles estão a tornar-se incomportáveis devido aos grandes problemas financeiros que os afectam e, provavelmente não haverá maneira de os sustentar por muitos mais anos.


O e-mail, FedEx, "Fraude"book e SMS, têm praticamente dizimado as cartas, que é como quem diz, a receita mínima necessária para manter os Correios a funcionar.


O pouco que ainda recebemos pelo correio, todos os dias, não passa de panfletos e contas daqueles que ainda não as recebem por email.

2. O cheque


A União Europeia já está a preparar o terreno para acabar com o cheque até 2018.
O processamento de cheques custa muitos milhões de euros por ano ao sistema bancário.


Cartões de plástico e transacções on-line, ou pelo telefone, vão levar à eventual extinção do cheque.

Isto tem ligação directa com a morte dos Correios. Se ninguém pagar as suas contas pelo correio

e nunca receber as pensões pelo correio, os Correios ficam completamente fora do negócio.


3. O jornal

A geração mais jovem na sua maioria simplesmente não lê jornais....lêem titulos (mas poucos).

Não se deslocarão a um quiosque para procurar um jornal impresso.

Foi isto, exactamente, o que já aconteceu com o leiteiro e o padeiro....!

Quanto ao ler-se o jornal on-line, preparem-se para ter de pagar por este serviço.

O aumento dos dispositivos móveis com Internet e e-readers, tem motivado todos os jornais

e editoras de revistas para criar alianças,diminuindo custos e a pluralidade de opiniões.

Reuniram-se com a Apple, Amazon, e outras grandes empresas de telémoveis

para desenvolver um modelo de serviços de assinatura paga.


4. O livro

Vocês podem dizer que nunca vão desistir do livro físico, que seguramos na mão

enquanto lemos e vamos virando as páginas.

Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do iTunes.

Quando descobri que poderia obter os últimos êxitos de álbuns pela metade do preço, sem sair de casa.

A mesma coisa está a acontecer com os livros...

Hoje já podemos navegar nas livrarias on-line, e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar o livro.

E o preço é menos da metade do de um livro em papel.

Assim que começares a passar os dedos pelo ecrã, em vez do livro,

vais entrar na história como se fizesses parte dela e a desejar ver o que acontecerá a seguir, esquecendo de imediato que estás a segurar um gadget em vez de um livro.


5. O telefone fixo

Já hoje não precisamos do telefone fixo.

A maioria das pessoas ainda o mantém simplesmente porque sempre o tiveram.

Até a própria Telecom aproveita a linha do telefone mais para serviços, como o da televisão, do que propriamente para uso do telefone.

Por outro lado, todas as empresas de telemóveis oferecem serviço fixo gratuito porque ele já é inexpressivo.


6. A Música

Esta é uma das partes mais tristes da história da mudança.

A indústria discográfica está a definhar de "morte lenta" e, não é só por causa dos downloads ilegais.

É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la.

A ganância e a corrupção é que são o problema, já que, as gravadoras e os conglomerados de rádio estão simplesmente a autodestruir-se.

Mais de 40% das músicas compradas hoje são "Anexos dos Catálogos", o que significa música tradicional, com a qual o público está familiarizado, devido aos artistas mais antigos e consagrados.

Esta situação é idêntica para o circuito de concertos ao vivo.


7. A Televisão

As receitas dos canais televisivos tem caído drasticamente e, não apenas por causa da crise.

As pessoas estão a preferir assistir à televisão e aos filmes a partir dos seus próprios computadores.

Simultaneamente, jogam e fazendo muitas outras coisas, ocupando o tempo que costumava ser gasto a assistir à televisão.

Os próprios programas do dito "horário nobre" situam-se abaixo do menor denominador comum já que a publicidade "invade-nos" a cada 4 minutos e 30 segundos.

Está na hora das empresas de "cabo" serem postas de fora deixando as pessoas escolher o que querem assistir on-line através do Netflix.


8. As coisas que hoje usamos

Muitos dos bens que usamos e possuímos já não terão sentido no futuro porque podem simplesmente ficar na "nuvem ".

Hoje os nossos computadores ainda têm um disco rígido, onde guardamos as nossas fotos, músicas, filmes e documentos.

O software está num CD ou DVD e acessível a que possamos reinstalá-lo, se for necessário.

Mas tudo isso está a mudar porque os serviços de internet oferecem "serviços em nuvem" gratuitos.

Isso significa que, ao ligamos o computador, a Internet é incorporada automaticamente no sistema operativo.

Assim, ao clicar-se num ícone, ele vai abrir algo na Internet. Se guardarmos alguma coisa, será salva na dita "nuvem".

Neste mundo virtual, podemos aceder à nossa música, aos nossos livros, ou qualquer coisa do género, a partir de qualquer computador portátil ou dispositivo móvel.


9. A nossa privacidade...

Se já houve um conceito que nos poderá recordar com uma certa nostalgia é o da privacidade.

Isso já acabou.Basta comunicares via "Fraude"book ou outra "fraude" similar.

Vivemos a era do "big-brother". Há câmeras nas ruas, na maior parte dos edifícios e até mesmo no nosso computador e telemóvel.

Podemos ter certeza que essas câmeras funcionam 24 horas por dia, 7 dias na semana. "Eles" sabem muito bem quem és e onde estás, até as coordenadas GPS e o Google Street View.

Se comprarmos alguma coisa, a informação do que compramos é colocada num sem-numero de perfis de consumidor, e passam a receber anúncios reflectindo essa escolha. Neste momento é possível conferir todos os teus passos, desde que te levantas até que te deitas, documentando-os em filmes ou fotografias.

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