quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ASSUNÇÃO ESTEVES POSSIDÓNIA


E é esta Possidónia que fala em Democracia, finge ser culta citando Simone de Beauvoir, inventa Neologismos da Língua Portuguesa, gasta o Dinheiro que não lhe pertence dizendo que é do Orçamento da AR como se mesmo esse não viesse do Erário Público, enfim uma "Inconseguida Frustracional" que mais frustracionada se sente por o Pai ter sido Alfaiate, Profissão de Grande Mérito e Habilidade, só ele sabendo os esforços que fez para a sua filhinha ter um curso que, segundo demonstra, em nada a beneficiou. Afinal quem se devia sentir Frustrado era o Senhor Alfaiate pelas vergonhas que a filha o faz passar mas, Senhor Esteves, pode crer que são muitos os Portugueses que se sentem Frustrados pela Existência e Cargo da sua "menina", sendo também de dividir as Culpas pelo Mau Desempenho do Cargo por quem a nomeou. Com todas estas "fantásticas" Características aliadas à Incapacidade de Falar Bom Português inaceitáveis a quem desempenhou o Cargo de Juíz do Tribunal Constitucional, resta-nos a todos que acabe depressa o Reinado de tão "fina gente"

Tudo terá sido obra de um "Aristotélico" Mau Olhado.

Assunção Esteves Possidónia

( e em vez de mandar repintar os lugares de estacionamento na AR mandou fazer tudo em cantaria - ou similar - em 2 cores que custou uma fortuna, que se calhar nem quis saber quanto era: mandou só pagar e "prontos". Tornou a esquecer-se que TUDO se sabe. Até o que não é quanto mais quando é ).

Assunção Esteves, possidónia

Assunção Esteves é uma personagem no sentido plano e caricatural do termo. Nos romances, as Assunções surgem nos capítulos secundários para dar um colorido sociológico ou histórico ao cenário onde a personagem principal actua. Ora, a nossa Assunção Esteves representa o colorido cómico de um certo Portugal, o Portugal da comédia snob, do nariz empinado por questões de nascimento. Sim, é o Portugal que brinca aos pobrezinhos, mas também é o Portugal que quer brincar aos riquinhos. Assunção Esteves encaixa na segunda espécie. Julgo que aqueles que brincam aos pobrezinhos têm uma palavra gira para descrever esta segunda categoria: possidónios. Palavra giríssima, sei lá.
A segunda figura do estado recusa admitir que o seu pai era alfaiate. Aquilo que devia ser motivo de orgulho, é motivo de vergonha. Como é evidentíssimo, a filha de um pobrezinho não pode chegar ao topo, é contranatura. Apesar da origem humilde, Assunção Esteves aceitou o ethos pseudo-aristocrático da "Lesboa" que se repete em todas as povoações portuguesas com mais de, vá, 10 habitantes. E a mutação não se ficou por aqui. Segundo uma peça da Sábado, a Presidenta tem aquela obsessão típica pelo luxo. Ele é roupa de alta-costura, ele é carteiras que custam 10% da sua reforma (valor da pensão: 7200 euros por 10 anos de trabalho), ele é um corrupio de assessores que trata como escravos coloniais, ele é gastos sumptuários: assim que chegou à Presidência da Assembleia, Assunção Esteves mudou a casa de banho do seu gabinete para não usar a mesma retrete do antecessor. Que magno problema viu Assunção Esteves no bumbum de Jaime Gama?
Os regimes mudam, mas este Portugal não morre. A comédia social parece que tem o dom da imortalidade. Tal como em 1950, ainda temos fidalgos a viver em bolhas sem qualquer contacto com a realidade. E, tal como em 1950, ainda temos fidalgos wannabe que querem à força brincar aos riquinhos para depois brincarem aos pobrezinhos. País giríssimo, sei lá.

Henrique Raposo
In: Expresso

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