Foi bonita a festa, pá! Fico contente. Desejo ardentemente... a festa popular que os adeptos merecem. Aquilo a que pude assistir pela televisão com a entrega da Taça e consagração oficial dos campeões foi bonito de ver, mas soube-me a pouco.
Manuel Serrão
Continuando a evocar as canções da minha adolescência, poderia dizer que a festa de segunda-feira "soube-me a pouco e soube-me a tanto, portanto... soube-me a pouco". Aliás, a noite de segunda trouxe-me várias boas notícias e só tenho que lamentar que não tenha podido acabar em festa popular. Gostei de ver uma equipa campeã entregue ao trabalho como se não houvesse amanhã. Depois de sabermos todos que ontem já eram campeões. Adorei ver que a formação só pode rimar com campeão quando os pés continuam bem assentes na terra, enquanto a cabeça se mantém atenta a quem mais ordena: o treinador. Foi ainda para mim muito importante perceber que campeão também só rima com gratidão e comemoração quando há trabalho permanente, e isso é verdadeiro em todas as línguas, do português ao japonês. Foi também bonito podermos ver a alegria do grupo de trabalho, a sua criatividade cenográfica e as cumplicidades. Mesmo aquelas que andaram tremidas no início da época e a meio dela, mas voltaram a ser totais no final feliz. Para a época ter o melhor final possível depois daquele infeliz começo, só falta mesmo ganhar a Taça de Portugal, mas também foi possível perceber que ninguém vai meter férias antecipadas até ao dia 1 de Agosto.
Dito isto, posso sentir-me um Dragão feliz? Posso sentir-me um portuense orgulhoso? Duplamente, não. Falta-me a festa dos Dragões juntos. Quando a maioria dos portuenses se junta à maioria dos Dragões do resto do Mundo. Aliados nos Aliados. Vencedores como sempre. Campeões como nunca. Isto é tudo muito bonito, mas venham é ter comigo aos Aliados.
Não acredito que a festa tenha ficado por aqui. Custa-me a aceitar que a festa já tenha acabado. Não podemos queixar-nos que o mundo só fala do regresso do Jesus com ou sem a sua putativa nova namorada, se também não somos capazes de usar a nossa criatividade, os nossos recursos humanos, as nossas taças, os nossos adeptos e a nossa cidade para fazermos uma festa como deve ser. Não me venham com desculpas covidianas, nem me digam que só pode haver festa quando o Bruno Nogueira diz uns palavrões ou o presidente Marcelo tira umas selfies. Era o que mais faltava que os presidentes do Porto e do F. C. Porto, mais todos os peritos que os rodeiam, tivessem sido capazes de recuperar 15 pontos à equipa do Benfica e agora não consigam fazer uma festa capaz de ser mais notícia que o regresso de Jesus à terra que o viu ajoelhar.
Empresário
Manuel Serrão
Continuando a evocar as canções da minha adolescência, poderia dizer que a festa de segunda-feira "soube-me a pouco e soube-me a tanto, portanto... soube-me a pouco". Aliás, a noite de segunda trouxe-me várias boas notícias e só tenho que lamentar que não tenha podido acabar em festa popular. Gostei de ver uma equipa campeã entregue ao trabalho como se não houvesse amanhã. Depois de sabermos todos que ontem já eram campeões. Adorei ver que a formação só pode rimar com campeão quando os pés continuam bem assentes na terra, enquanto a cabeça se mantém atenta a quem mais ordena: o treinador. Foi ainda para mim muito importante perceber que campeão também só rima com gratidão e comemoração quando há trabalho permanente, e isso é verdadeiro em todas as línguas, do português ao japonês. Foi também bonito podermos ver a alegria do grupo de trabalho, a sua criatividade cenográfica e as cumplicidades. Mesmo aquelas que andaram tremidas no início da época e a meio dela, mas voltaram a ser totais no final feliz. Para a época ter o melhor final possível depois daquele infeliz começo, só falta mesmo ganhar a Taça de Portugal, mas também foi possível perceber que ninguém vai meter férias antecipadas até ao dia 1 de Agosto.
Dito isto, posso sentir-me um Dragão feliz? Posso sentir-me um portuense orgulhoso? Duplamente, não. Falta-me a festa dos Dragões juntos. Quando a maioria dos portuenses se junta à maioria dos Dragões do resto do Mundo. Aliados nos Aliados. Vencedores como sempre. Campeões como nunca. Isto é tudo muito bonito, mas venham é ter comigo aos Aliados.
Não acredito que a festa tenha ficado por aqui. Custa-me a aceitar que a festa já tenha acabado. Não podemos queixar-nos que o mundo só fala do regresso do Jesus com ou sem a sua putativa nova namorada, se também não somos capazes de usar a nossa criatividade, os nossos recursos humanos, as nossas taças, os nossos adeptos e a nossa cidade para fazermos uma festa como deve ser. Não me venham com desculpas covidianas, nem me digam que só pode haver festa quando o Bruno Nogueira diz uns palavrões ou o presidente Marcelo tira umas selfies. Era o que mais faltava que os presidentes do Porto e do F. C. Porto, mais todos os peritos que os rodeiam, tivessem sido capazes de recuperar 15 pontos à equipa do Benfica e agora não consigam fazer uma festa capaz de ser mais notícia que o regresso de Jesus à terra que o viu ajoelhar.
Empresário
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