segunda-feira, 11 de julho de 2016

CAMPEÕES, CAMPEÕES, NÓS SOMOS CAMPEÕES!

Rui Patrício - Guarda-redes (Sporting) - 14 milhões €

Anthony Lopes - Guarda-redes (Lyon) - 12 milhões €

Eduardo - Guarda-redes (Dínamo Zagreb) - 1,5 milhões €

Bruno Alves -Defesa (Fenerbahçe SK) - 2,2 milhões €

Cédric – Defesa (Southampton) - 11 milhões €

José Fonte – Defesa (Southampton) - 5 milhões €

Eliseu – Defesa (Benfica) - 2 milhões €

Pepe – Defesa (Real Madrid) - 6 milhões €

Raphael Guerreiro – Defesa (Lorient) -7,5 milhões €

Ricardo Carvalho – Defesa (Mónaco) - 500 mil €

Vieirinha – Médio (Wolfsburgo) - 8 milhões €

Adrien Silva – Médio (Sporting) - 14 milhões €

João Mário – Médio (Sporting) - 12 milhões €

William Carvalho – Médio (Sporting) - 26 milhões €

André Gomes – Médio (Valência) - 18 milhões €

Danilo Pereira – Médio (Porto) - 8 milhões €

João Moutinho (AS Monaco FC)

Renato Sanches – Médio (Bayern) - 35 milhões €

Cristiano Ronaldo – Avançado (Real Madrid) - 110 milhões €

Éder - Avançado (Lille) - 5 milhões €

Nani - Avançado (Valência)

Rafa Silva – Avançado (Braga) - 11 milhões €

Ricardo Quaresma – Avançado (Besiktas) - 4 milhões €

Fernando Santos - Seleccionador português

Rui Patrício; Vieirinha, Pepe, Ricardo Carvalho e Raphaël; João Mário, Danilo, Moutinho e André Gomes; Ronaldo e Nani


PORTUGAL 1-1 ICELAND







PORTUGAL 0-0 AUSTRIA




HUNGARY 3-3 PORTUGAL

Croatia  0-1  Portugal

Quaresma 117 ET


UEFA EURO 2016 - Croatia-Portugal 



Europe's football website, UEFA.com, is the official site of UEFA, the Union of European Football Associatio . . .






Poland 1-1 Portugal (aet; Portugal win 5-3 on penalties)






Patrice Evra of France looks dejected at the end of their UEFA EURO 2016 final match against Portugal
UEFA EURO 2016 - Highlights - EURO 2016 final highlights: Portugal 1-0 France - UEFA.com

Watch the stunning goal by Éder in extra-time which guided Portugal to UEFA EURO 2016 glory.

http://www.uefa.com/uefaeuro/video/highlights/videoid=2390739.html

França vice-campeã

O gesto de Mathis














Cristiano Ronaldo, capitão da selecção campeã da Europa, começou por falar de sentimentos agridoces. "Hoje senti tristeza e alegria. O que posso dizer é que foi dos momentos mais felizes da minha vida, de carreira, de profissional. É um momento único na minha vida. Chorei", assumiu o capitão.

Ronaldo destacou um momento-chave: "Antes do jogo com a Croácia, ouvi o seleccionador dizer que só ia dia 11 para Portugal. Eu via muita gente a duvidar e a gozar. Isso para mim marcou-me". "O que tentei fazer como capitão foi mostrar aos meus companheiros que devíamos seguir o intuito do seleccionador", destacou.


Só falta Portugal conquistar Jerusalém

ALEXANDRA LUCAS COELHO  11/07/2016

Depois do que vi no domingo, mesmo sem televisão e a vários milhares de quilómetros, do Terreiro do Paço à cave da última conciérge de Paris, é chegada a hora de Portugal cumprir o sonho que o levou aos quatro cantos do planeta.

1. Creio estar no lugar certo para dizer isto, não planeei, mas aconteceu. Por motivos profissionais tenho pensado bastante no Encoberto, e acho que é chegada a hora. Depois do que vi no domingo, mesmo sem televisão e a vários milhares de quilómetros, do Terreiro do Paço à cave da última conciérge de Paris, é chegada a hora de Portugal cumprir o sonho que o levou aos quatro cantos do planeta, às sete partidas do mundo e, para chegar em forma ao Campeonato do Mundo, conquistar já a derradeira taça, essa Taça da Cristandade que é Jerusalém. Fernando Santos, Cristiano Ronaldo, Pepe, Rui Patrício, Éder, Renato Sanches (nada de cortar as rastas, por favor), estou à vossa espera, aqui debaixo da minha nogueira. Uma oliveira seria mais bíblico, mas será tudo vosso de qualquer forma, Logo iremos ao Monte das Oliveiras, e ao poente, que é mais bonito. Tragam só o repelente, que este ano os mosquitos estão terríveis (é sério).

2. Os judeus têm aquele ditado, no próximo ano em Jerusalém, mas isso agora calha bem é aos franceses, multiplicando por quatro. Alô, francius, vemo-nos em 2020, e rezem para não jogar com Portugal logo. Quem mandou mudarem-se todos para Lisboa? Estava-se mesmo a ver que em breve Lisboa seria uma quinta-coluna no reinado gaulês. Vão mas é treinando os abdominais a ver se chegam aos calcanhares de Ronaldo, e adieu. Depois do Assírio, do Persa, do Grego e do Romano, o Quinto Império será já este ano, e português, claro, como antevia o padre Vieira na sua História do Futuro, no seu Clavis Prophetarum, desde os calabouços da Inquisição. Chega de esperar, chega de nevoeiro, chega de Encobertos, é o momento. Imagino que, lá no sítio onde Deus guarda os reis de Portugal depois de mortos, até D. Manuel chorou no domingo, quando aquele francês que tem um nome parecido com peyote transformou Ronaldo num Cristo. D. Manuel, ele que tanto quis levar a grandeza de Portugal ao Bastião da Cristandade, terá certamente reconhecido em Fernando Santos (repararam no nome?) o Último dos Cruzados. E, depois da Vitória, o mister confirmou a profecia, lendo aquela carta escrita muito antes de 10 de Julho, em que ele já começava dizendo: “Quero agradecer a Deus Pai por este momento e por tudo na minha vida” e terminava com o desejo: “Ir falar com o meu maior Amigo e sua Mãe. Dedicar-lhe esta conquista e agradecer-lhe por me ter convocado e concedido o dom da sabedoria, da perseverança e da humildade para guiar esta equipa e Ele a ter iluminado e guiado. Por tudo o que faço, espero e desejo seja para Glória do Seu Nome.” Mister Fernando Santos, é Portugal inteiro mais a diáspora que lhe agradece, e creio que todos agora lhe entregariam de coração esta nova Conquista. Tem tempo de pensar no Campeonato do Mundo, vá ver a família, dar uns mergulhos, e entretanto acarinhe esta ideia, com afecto, como diria o presidente Speedy Gonzalez, aka Marcelo. Nem precisa de se preocupar com Meca, que quando Afonso de Albuquerque tentou não deu lá grande resultado. Esqueça o Mar Vermelho, se por acaso estava a pensar nisso, parece que as praias são boas, mas aquilo está sempre um bocado engarrafado. Vá antes pela Portela, e guie de lá os moços até Jerusalém. Parece que agora no Verão há voos directos duas vezes por semana, domingo, depois quinta. Olhe, quinta é um dia óptimo, véspera de dia santo para os não-cristãos, fica tudo aberto até mais tarde, pão fresquinho à noite, e o que é um bom cristão sem pão? Quando chegarmos a domingo já o senhor tem a Taça. Além disso, o Santo Sepulcro está em obras, tudo cheio de andaimes, muito esconderijo, vai ser canja.

3. Não percebo nada de futebol, mas é como religião. Gosto de ver os jogadores como as aldeias gostam de ver as procissões, porque é bonito de ver, as pernas, os abdominais, o tronco de Ronaldo, as rastas de Renato Sanches, o redemoinho de Rui Patrício. É bonito de ver quando marcam golo, aquele monte de homens a atirarem-se uns para cima dos outros. E sobretudo é bonito ver quem gosta de futebol a ver futebol, conhecidos e desconhecidos, toda a gente (menos hooligans apoiantes do Brexit). Fico feliz que estejam felizes, que acreditem, começo logo a chorar (juro pela minha saúde). Nem posso ver coisas como no domingo, lembro-me das pessoas de quem gosto que gostam de futebol, e se alguma coisa corre mal, o que elas vão sofrer. Uma aflição. Então não vejo, fico a torcer para que corra tudo bem, para elas serem felizes.

4. E como se viu no domingo, fé e futebol são tão inseparáveis como Portugal e o Quinto Império, pelo menos do ponto de vista dos actuais Campeões da Europa e do seu mister, futuros condecorados com a Ordem de Mérito. Aqui, debaixo da minha nogueira, suspeito aliás que Marcelo aka Speedy Gonzalez também estava destinado a ser o presidente de todos os portugueses no 10 de Julho. Estou a imaginá-lo em Jerusalém a acordar antes do primeiromuezzin, do primeiro rabino, a pôr o statu quo do Santo Sepulcro num virote, tudo a mexer, com muito afecto. Ainda não me tinha ocorrido, mas é fascinante pensar na aplicação de Marcelo ao conflito israelo-palestiniano.

5. Porque, vejam bem, ainda há isso. Ao conquistar Jerusalém, Portugal acabará com este imbróglio que forçou todos os líderes americanos, europeus, árabes, até mesmo alguns israelitas, a dizer que o queriam solucionar, quando nenhum deles, claro, tinha a menor intenção de o fazer. O Quinto Império do Mundo, essa Era do Bem que reinará por mil anos até ao Juízo Final, vai finalmente pôr fim a este fartote que tanto emprego criou ao longo das décadas, tanta comissão, tanta cimeira, tanto telegrama, tanto fax, tanto telefonema de Tony Blair para Bush, tanto email pessoal de Hillary Clinton. Fernando Santos irá ao Muro das Lamentações, à Esplanada das Mesquitas e finalmente ao Santo Sepulcro onde os guardiões ortodoxos da Cristandade hoje teclam nos seus smartphones, sentados junto à coluna que diz Ò To the Holy Tomb (que me caia uma noz na cabeça se não é verdade). A todos pedirá Confiança, União neste momento decisivo da Humanidade, fará ouvidos moucos aos descrentes, aos trocistas, e jurará só ir embora no último dia de 999 da Era do Bem. Segue-se o Juízo Final, mas não vale a pena estarmos a pensar agora nessa parte. Façamos como D. Manuel, e aquela fatia messiânica da sua corte que acreditava na Derradeira Cruzada, ou como o seu descendente D. Sebastião, que também lá estará, no lugar onde Deus guarda os reis de Portugal, ou o seu descendente D. João III, em cujas mãos o padre Vieira depositou o Quinto Império. Todos eles tiveram Fé, sem estarem a pensar no problema do Juízo Final. Mil anos dá para muitos Campeonatos da Europa e do Mundo, e o Encoberto já deixou de o ser: chama-se Fernando Santos, tem consigo toda a Humanidade que fala português com sotaque de Portugal ou luso-descendente, e ainda o embaixador dos EUA em Lisboa. Ficou algum português de fora? Pacheco Pereira? Que venha também, mesmo sem ver a bola, isto aqui é tudo gente do Livro. Porque onde o padre Vieira achou que tudo (re)começaria em 1666, o que afinal estava escrito nas estrelas era o Ano da Graça de 2016.

Éder: "O povo português merece"

Fernando Santos: "Desta vez não digam que foi demérito dos adversários"

Cuidado connosco!

MIGUEL ESTEVES CARDOSO  11/07/2016

Com que então a França não podia falhar. E falhou. E a selecção portuguesa não podia ganhar sem o Cristiano Ronaldo. E ganhou. A França tinha uma equipa tão jovem, tão fresca, tão invencível, tão favorita. E a última vez que perdeu com Portugal foi em 1975. E, no entanto, perdeu. Com Portugal. Em 2016. Sejam bem-vindos a 2016.

Quem é que ganhou? A França ganhou a esperança de ganhar o Euro 2016. Tinha a certeza que ia ganhar. Mas perdeu. Por 1-0. Nem um golo conseguiu marcar a Portugal. Nem sequer conseguiu chegar aos penáltis. Era o mínimo que pediam os pacientes adeptos franceses.

Nunca a selecção teve um público à altura. Até hoje. Em Paris, na capital da França, os adeptos – sobretudo os emigrantes que lá vivem – souberam puxar pelos jogadores, dando-lhes força, dando-lhes crença e dando-lhes vontade de ganhar aquela merda.

Os ditos peritos, incluindo quase todos os portugueses, habituados às previsões fáceis e a seguir as opiniões dos colegas estrangeiros, mostraram as cores e a verdadeira alegria de ver o nosso país ganhar contra todas as estatísticas e todos os lugares-comuns. Deram o braço a torcer. Ou fingiram que sempre acreditaram que Portugal seria campeão da Europa. Pois sim, meus filhos. Juntem-se à festa que também fazem cá falta.

Ser campeão da Europa significa que ninguém foi capaz de nos bater. Todas as outras selecções foram derrotadas. Esta é que é esta. O Fernando Santos bem avisou ao que vínhamos.

Viemos para ganhar e ganhámos. A França que nos perdoe. Mas já era tempo de saber o que todas as outras equipas da Europa já sabiam: que é doloroso perder contra Portugal. Sobretudo quando se está convencido que isso é impossível.

Portugal foi o único país que foi ao Euro ganhar o que todas as outras equipas queriam mas, matematicamente e futebolisticamente, só uma equipa pode ter: a taça.

Agora vou reler todas aqueles sábios vaticínios que me garantiam que Portugal, apesar de ser bom a chegar às meias-finais, não era capaz de ser campeão. Então neste Euro. Com a França a jogar como estava a jogar. E sem Cristiano Ronaldo, então...

Pois é, meus queridos. Agora a conversa passa a ser outra: Portugal só foi campeão da Europa de 2016 a 2020. Mas aqui vos garanto: esta foi apenas a primeira vez. Também houve uma primeira vez em que chegámos a uma meia-final. E outra em que chegámos a uma final. Pois esta foi a primeira vez em que fomos campeões.

Tudo indica que estamos a apanhar o gosto de sermos campeões.
Cuidado connosco!


O batismo do avião da seleção com as cores da bandeira portuguesa

A chegada da Seleção: somos os campeões, we are the champions




Avenida dos Aliados

Portugueses silenciam a Marselhesa


JOÃO SOARES NETO  13/07/2016

A Família Real portuguesa, em 1808, com medo da França e de Napoleão fugiu para o Brasil. Agora, neste 2016, de forma pacata, mas varonil, Portugal demonstra, em Paris, de forma esportiva, a vez dos pequenos.

Sou João, igual a meu avô paterno, Soares. Esse nome vem de longe. Desde o século 12. Começou com outro João Soares, esse de Pávia, nome de rio e lugarejo ao norte de Portugal. Esse João Soares foi poeta/trovador, considerado, por muitos, como o precursor da literatura galego-portuguesa. Poderia, tal meus irmãos, ter sido Caminha, ou, como meus avós maternos, Saraiva e Monteiro. Em verdade, digo, o que importa não é o nome, nem a sua origem. O que dá sentido aos nomes é o alvitre das nossas vidas, hoje. Não o dos ancestrais.

Esse parágrafo acima é para falar da descendência portuguesa, tão humilhada nos últimos tempos, pela migração como alívio para o pequeno país ibérico que, no século 16, tornou-se o grande descobridor, dono de novas terras e de novos caminhos para o mundo que saía da Idade Média.

No começo do século 20, tais quais nordestinos, portugueses passaram a migrar em busca de novas oportunidades. A França foi um desses destinos. Depois, nos anos 1940 e 1960, novas correntes migratórias inundaram os países tidos como ricos na Europa Central. Entre eles, a França.

Hoje, moram em França 600 mil portugueses genuínos, quase todos ocupando funções subalternas como porteiros, pedreiros e empregados de hotel. Esses velhos ou quase velhos, 600 mil têm famílias, e delas surgiram filhos de portugueses que, juntos com os ascendentes, devem somar mais de um milhão de pessoas. Entre elas, há importantes figuras políticas, empresários bem-sucedidos e cientistas renomados.

Domingo passado, no Estádio da França, em Saint Denis, completamente lotado, entre os 75 mil espectadores havia um bom espaço povoado por portugueses, vindos de todas as partes da Europa. Decidia-se a Eurocopa, um bilionário campeonato de futebol com transmissão simultânea para dezenas de países.

Portugal vinha de campanha nutrida de empates, vitória apenas em prorrogação, e era candidato a vice, pois a valorosa equipe gaulesa, com todo o apoio dos seus torcedores, inclusive a presença de François Hollande, Presidente da República. A França cantava de galo, o símbolo aposto em suas camisas azuis. Entoavam alto a Marselhesa, o seu hino de louvor à pátria.

Era noite de domingo, 10 de julho de 2016. Despontavam, nas duas seleções, descendentes de emigrados de antigas colônias africanas. Pois foi um desses, Eder, o herói da partida, homônimo do nosso boxeador Éder Jofre, exato aos 11 minutos, na segunda etapa da prorrogação, quem pôs a França em “Knockout”. Ele entrou, saído do banco de reservas, para a glória, essa volúvel palavra e sensação que atrai vaidades. Poderiam ser outros, pois, repito, em ambas as seleções pululavam filhos de africanos.

O fato é: Portugal venceu. O futebol prega peças, iguala os diferentes em átimos de talento, lampejos de força e de descortino. Assim, de fora da área, saiu o golo, na versão lusa, que daria o primeiro grande título internacional a Portugal. A França já fora bafejada, vezes sem conta, pela volúvel glória.

A Família Real portuguesa, em 1808, com medo da França e de Napoleão fugiu para o Brasil. Agora, neste 2016, de forma pacata, mas varonil, Portugal demonstra, em Paris, de forma esportiva, a vez dos pequenos.

Para o Senhor dos destinos, Cristiano Ronaldo foi liberado do jogo, ao se contundir. Bastavam os demais, não tão famosos, mas briosos. Como diz estrofe do Hino Português: “Levantai hoje de novo/ o esplendor de Portugal”.

Escritor e empresário brasileiro


Aliados encheram para a noite mais feliz do futebol português

Como a imprensa viu a vitória de Portugal

















Imagens do EURO

















































Centeno com o cachecol da Selecção é felicitado no Eurogrupo




Centeno com o cachecol da Selecção é felicitado no Eurogrupo




Portugal’s Bruno Alves celebrates with his daughter and the trophy after winning Euro 2016 against France in the Stade de France




A supporter displays a French flag in the Paris fan zone in front of the Eiffel Tower.




France’s Olivier Giroud heads the ball under pressure from the Portugal defence.




Portugal’s Cristiano Ronaldo is carried off on a stretcher during the Euro 2016 Final at the Stade de France, Paris.

Portugal fans in the stands prior to the match.

France’s Andre Pierre Gignac shoots past Portugal goalkeeper Rui Patricio, to hit the post

A general view of the action during the Final at the Stade de France.

Portugal’s Eder scores his sides only goal of the match.

France players appear dejected at full time of the Final at the Stade de France.

Portugal’s Cristiano Ronaldo celebrates with team mates and the trophy after winning Euro 2016.


Date: July 10, 2016



Result: Portugal 1 France 0



Scorers:

Portugal: Eder109

France: none



Venue: Stade de France, Paris







Cristiano Ronaldo (C) of Portugal celebrates with the trophy on stage in Lisbon after winning the UEFA EURO 2016 against France




Portugal players celebrate their victory with Portugal's President Marcelo Rebelo de Sousa (C) at Belém Palace after winning the UEFA EURO 2016 against France


Nani of Portugal Celebrates with the Henri Delaunay trophy at the end of their UEFA EURO 2016 final match against France

Pepe (C) of Portugal of lifts the Henri Delaunay trophy at the end of their UEFA EURO 2016 final match against France




























Euro 2016 finally got underway on Friday, as Dimitri Payet's stunning strike gave France a 2-1 win over Romania and reduced the West Ham attacker to tears

The footballing action may have started at Euro 2016, but disgraceful scenes of hooliganism have dominated the opening two days, with England, Russia and local French fans seemingly most at fault.

Luka Modric's superb volley was enough for Croatia to beat Turkey, though Ozan Tufan might feel he could have done more to stop it as replays showed him tidying his hair instead of closing the Real Madrid man down…

Fellaini's nest is second best: Much-fancied Belgium met their match and more on Monday as well-drilled underdogs Italy put two past the star-studded Red Devils without a response.

Frozen out! After receiving a threatening message from Game of Thrones' The Mountain last week, Cristiano Ronaldo fared poorly in a 1-1 draw against a hard-fighting Iceland side.


Joachim gets low for a sniff: The Germany boss promised to conduct himself more accordingly after being caught giving his hand a whiff after scratching his genitals

After Jamie Vardy and Daniel Sturridge both came off the bench to score and turn the game on its head, St George's England managed to slay the Welsh dragon with a 2-1 win

Crowd trouble again overshadowed Euro 2016 as Croatia's players were left to act as peacemakers after a group of supporters threw a series of flares onto the pitch during their clash with Czech Republic…


A tight encounter: Cristiano Ronaldo appeared to be wearing women's tights as he arrived for Portugal's clash with Austria, a match in which the attacker missed several clear chances to score.

Group B came to its conclusion on Monday, with Gareth Bale and Wales finishing on top to be crowned Britain's best ahead of Wayne Rooney and England

Luka Modric may have missed Croatia's clash with Spain at Euro 2016, but he still played a massive role in their win after his message from the bench led to Real Madrid club-mate Sergio Ramos missing from the penalty spot…

Cristiano Ronaldo put his mic-throwing antics behind him with two goals in Portugal's 3-3 draw with Hungary, while there will be celebrations in Iceland and Ireland as the two sides made it to the knock-out rounds


Iceland's remarkable Euro 2016 journey continued on Monday as they defeated England 2-1, with the Vikings sinking Roy Hodgson, Wayne Rooney and Joe Hart…


Wales' remarkable Euro 2016 run continued on Friday as Chris Coleman's side defeated Belgium 3-1 to set up a semi-final clash with Portugal, pitting Gareth Bale against Cristiano Ronaldo... 

Germany finally beat Italy in a major tournament as they reached the Euro 2016 semi-finals, with Simone Zaza's grasshopper run-up and subsequent missed penalty leading to tears from goalkeeper Gianluigi Buffon..

France's dominant 5-2 win over Iceland set up a sweet-smelling semi-final with Germany but who will come out on top between the two heavyweight nations...


From choker to joker: Ronaldo's form has taken a dramatic turn for the better at Euro 2016 while eternal rival Lionel Messi faces prison time for tax fraud...

Not-So-Super Schweini! The Germany captain's body was all over the place as he handled the ball while trying to clear a set piece in his own box, leading to Antoine Griezmann's first goal for France


Two men, two prizes, one game: With Cristiano Ronaldo and Antoine Griezmann both in the running for the Ballon d'Or, winning the Euro 2016 final would go a long way to securing the annual award...




Portugal were crowned Euro 2016 champions on Sunday, with Cristiano Ronaldo going off injured but putting his captain's armband back on to lift the trophy as an Eder goal gave them a 1-0 win over France in Paris...







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