O empresário Alexandre Quintas e Sousa comprou ao grupo RAR o emblemático Edifício Emporium, na portuense Rua de Sá da Bandeira, e está a transformar o imóvel num condomínio de 23 apartamentos, com o mais caro a custar 1,2 milhões de euros.
O edifício Emporium, no Porto, está a ser transformado num condomínio de 23 apartamentos. O mais caro custa 1,2 milhões de euros.
Rui Neves ruineves@negocios.pt30 de maio de 2019
Nasceu como padaria em 1906, na portuense Rua de Santa Catarina, próximo da Capela das Almas. Detida pela "família dos Bonitos", passou a confeitaria nos anos 30 do século passado, quando se transferiu para novas instalações, localizadas no outro lado da mesma rua.
Até que, em 1970, a Cunha instala-se em definitivo no quarteirão do Edifício Emporium, construído em 1948 na esquina das ruas de Sá da Bandeira - onde abriu a confeitaria - e Guedes de Azevedo, por onde ainda hoje se entra para o restaurante Cunha, aberto mais tarde.
A Cunha tornou-se um dos mais afamados espaços de restauração do Porto, poiso habitual, noites fora, dos artistas de casas de espectáculos como o Coliseu e o Rivoli, assim como de jornalistas vindos do "Jornal de Notícias" ou dos já extintos "O Primeiro de Janeiro" e o "Comércio do Porto".
Entretanto, o empresário Alexandre Quintas e Sousa comprou o Emporium ao grupo RAR e avançou com a transformação do imóvel num condomínio de luxo, obra promovida pela sociedade Emporium 658 - Investimentos Imobiliários, Lda.
Resultado: o restaurante Cunha mantém-se, com entrada pela Rua Guedes de Azevedo, mas a Confeitaria Cunha, com acesso pela Sá da Bandeira, fechou no início deste ano.
Um encerramento que marcou o arranque das obras no Emporium, prevendo-se a sua conclusão na primavera do próximo ano.
O emblemático imóvel, com comercialização a cargo da Predibisa e a JLL, está a ser transformado num condomínio de luxo de 23 apartamentos, com estacionamento e um jardim privado com mais de 800 metros quadrados.
Os apartamentos de tipologias T1 até T4, distribuídos entre o primeiro e quartos pisos, variam entre os 79 e os 240 metros quadrados e os preços de venda registam valores a partir dos 330 mil euros.
"Os preços médios de venda rondam os cinco mil euros/m2, sendo que a tipologia mais cara, um T4 localizado na cobertura, custa 1,2 milhões de euros", adiantou fonte oficial da Predibisa ao Negócios.
O Emporium é um dos mais carismáticos edifícios na rua Sá da Bandeira, tendo sido projectado pelo arquitecto José Porto para ser um edifício de grande prestígio, "o que foi conseguido através da solidez do betão armado e da cuidada selecção de materiais nobres, combinados com a aparência moderna do traçado e a dignidade da arquitectura clássica", enfatiza a Predibisa, em comunicado.
O edifício Emporium, no Porto, está a ser transformado num condomínio de 23 apartamentos. O mais caro custa 1,2 milhões de euros.
Nasceu como padaria em 1906, na portuense Rua de Santa Catarina, próximo da Capela das Almas. Detida pela "família dos Bonitos", passou a confeitaria nos anos 30 do século passado, quando se transferiu para novas instalações, localizadas no outro lado da mesma rua.
Até que, em 1970, a Cunha instala-se em definitivo no quarteirão do Edifício Emporium, construído em 1948 na esquina das ruas de Sá da Bandeira - onde abriu a confeitaria - e Guedes de Azevedo, por onde ainda hoje se entra para o restaurante Cunha, aberto mais tarde.
A Cunha tornou-se um dos mais afamados espaços de restauração do Porto, poiso habitual, noites fora, dos artistas de casas de espectáculos como o Coliseu e o Rivoli, assim como de jornalistas vindos do "Jornal de Notícias" ou dos já extintos "O Primeiro de Janeiro" e o "Comércio do Porto".
Entretanto, o empresário Alexandre Quintas e Sousa comprou o Emporium ao grupo RAR e avançou com a transformação do imóvel num condomínio de luxo, obra promovida pela sociedade Emporium 658 - Investimentos Imobiliários, Lda.
Resultado: o restaurante Cunha mantém-se, com entrada pela Rua Guedes de Azevedo, mas a Confeitaria Cunha, com acesso pela Sá da Bandeira, fechou no início deste ano.
Um encerramento que marcou o arranque das obras no Emporium, prevendo-se a sua conclusão na primavera do próximo ano.
O emblemático imóvel, com comercialização a cargo da Predibisa e a JLL, está a ser transformado num condomínio de luxo de 23 apartamentos, com estacionamento e um jardim privado com mais de 800 metros quadrados.
Os apartamentos de tipologias T1 até T4, distribuídos entre o primeiro e quartos pisos, variam entre os 79 e os 240 metros quadrados e os preços de venda registam valores a partir dos 330 mil euros.
"Os preços médios de venda rondam os cinco mil euros/m2, sendo que a tipologia mais cara, um T4 localizado na cobertura, custa 1,2 milhões de euros", adiantou fonte oficial da Predibisa ao Negócios.
O Emporium é um dos mais carismáticos edifícios na rua Sá da Bandeira, tendo sido projectado pelo arquitecto José Porto para ser um edifício de grande prestígio, "o que foi conseguido através da solidez do betão armado e da cuidada selecção de materiais nobres, combinados com a aparência moderna do traçado e a dignidade da arquitectura clássica", enfatiza a Predibisa, em comunicado.