domingo, 15 de dezembro de 2013

“A extrema-direita quer federar-se”

O holandês Geert Wilders (PVV) e a francesa Marine Le Pen (FN).
O holandês Geert Wilders (PVV) e a francesa Marine Le Pen (FN)



14 novembro 2013
Presseurop NRC Handelsblad, De Volkskrant, Trouw & 3 outros


A seis meses da votação, os movimentos populistas multiplicam os encontros para se apresentarem unidos nas eleições e conseguirem formar um grupo no Parlamento. No dia 13 de novembro, a chefe da Frente Nacional francesa, Marine Le Pen, decidiu, neste âmbito, visitar o seu homólogo holandês Geert Wilders. Uma perspetiva considerada preocupante, nomeadamente pela imprensa holandesa.

“As pessoas como Le Pen são horríveis”: era assim que o chefe do Partido da Liberdade (PVV, direita populista) Geert Wilders falava, em 2007, da Frente Nacional, recorda o NRC Handelsblad. Mas, se depois das eleições europeias de 2009, Wilders continuou a recusar que os membros do seu partido se sentassem ao lado dos da FN no Parlamento, para não ser associado à extrema-direita, hoje, parece ter posto mais água na fervura.

No dia 13 de novembro, o chefe do PVV recebeu Marine Le Pen em Haia com o objetivo de criar uma aliança para as eleições europeias do próximo ano, uma visita que foi recebida com ceticismo no seio do seu partido devido às diferenças ideológicas. Apesar de ambos serem eurocéticos e de se oporem à imigração, os pontos de vista pró-Israel e pró-homossexuais do PVV não são partilhados pelo partido da FN. O jornal realça que no seio do PVV,

 

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